O que aconteceria quando um menino de 9 anos fosse inteligente demais para o seu próprio bem?
Esse é o caso de Oliver: sendo incrivelmente inteligente para sua idade, ele foi direto para a faculdade. Todos o veem como um gênio, mas esquecem que, ant...
A mão pequena de Oliver tremia na pegada reconfortante do Sr. Henderson enquanto eles navegavam pelo vasto campus universitário. Cada prédio surgia como um gigante, fazendo o menino de nove anos se sentir ainda menor nesse novo mundo imenso.
"Aqui estamos, Oliver", anunciou o Sr. Henderson, parando em frente a um dormitório que parecia tocar o céu. Ele se ajoelhou, encontrando os olhos ansiosos e arregalados de Oliver. "Você vai ficar bem aqui. Lembre-se, estamos todos aqui para te apoiar."
Ao entrarem no apartamento, o olhar de Oliver foi imediatamente atraído para Aria. Ela o superava em altura, sua presença como um gigante gentil. Seu sorriso era caloroso, irradiando uma bondade que parecia um cobertor macio em uma noite fria.
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Aria 22 anos 1,90 de altura Artista Marcial
"Oi, pequeno! Sou Aria, sua nova colega de quarto", disse ela, sua voz uma melodia de boas-vindas. Ela se abaixou, diminuindo a distância entre eles, um gesto de igualdade que Oliver sentiu profundamente em seu coração.
A resposta de Oliver foi um sussurro gaguejado, "O-oi, Aria." Seu aperto na mochila se intensificou, um salva-vidas neste novo capítulo avassalador.
O Sr. Henderson partiu, e Aria assumiu. "Deixa eu te mostrar o lugar, Oliver", ela ofereceu, seu tom suave como uma brisa.
Enquanto faziam o tour pelo apartamento, a atenção de Aria a Oliver era evidente. Ela apontou os espaços compartilhados, suas explicações intercaladas com piadas leves que fizeram os lábios de Oliver se curvarem em um sorriso tímido.
Chegando ao quarto, Aria indicou as beliches. "Eu peguei a cama de cima, então você fica com a de baixo. É como sua própria pequena fortaleza", disse ela com uma piscadela.
Os olhos de Oliver brilharam levemente com a ideia. "Obrigado", ele murmurou, sua voz ainda um fio delicado.
Mais tarde, sentados no sofá, Aria se inclinou com um brilho de empolgação nos olhos. "Oliver, você joga videogame? Sou super fã de Super Smash Bros Ultimate. Já jogou?"
O rosto de Oliver se iluminou por um momento. "Eu-Eu sempre quis tentar", ele admitiu, uma centelha de interesse rompendo sua fachada tímida.
O sorriso de Aria se ampliou. "Então você está com sorte! Que tal jogarmos uma partida antes do jantar? Eu te ensino. Vai ser divertido!"
O ar da noite estava preenchido com sons de brincadeiras e aplausos ocasionais enquanto Aria e Oliver sentavam lado a lado no chão, o brilho da TV iluminando seus rostos. Eles estavam absortos em uma partida de Super Smash Bros Ultimate, com controles nas mãos.
"Quem você vai escolher, Oliver?" perguntou Aria, seus olhos cintilando de excitação.
Oliver percorreu os personagens, hesitando por um momento antes de selecionar Pyra/Mythra. "Eu-Eu vou escolher a Pyra", disse ele baixinho, "Ela é mais bonita."
Os olhos de Aria brilharam de divertimento. "Ah, você acha ela bonita, é?" ela provocou, pegando o celular. "Olha só isso!" Ela mostrou a ele uma foto dela de alguns anos atrás, vestida como Pyra, seu cabelo mais curto do que agora.
Os olhos de Oliver se arregalaram em admiração. "Você p-parece exatamente com ela!" ele exclamou, um rubor surgindo em suas bochechas.
"Vou tomar isso como um elogio", riu Aria, bagunçando o cabelo dele brincalhona. "Vamos ver se sua Pyra consegue vencer meu Kirby!"
O jogo era uma mistura deliciosa de ensino e competição amigável. A risada de Aria preenchia o quarto, contagiante o suficiente para que Oliver se encontrasse sorrindo mais livremente, esquecendo temporariamente suas ansiedades anteriores.
Mais tarde, na cozinha, Aria preparava um jantar saudável, conversando sobre suas receitas favoritas e a importância de uma boa nutrição, especialmente para um garoto em crescimento como Oliver. Eles se sentaram à pequena mesa de jantar, os pratos coloridos com vários legumes e proteínas.
Oliver olhava com suspeita para os legumes verdes em seu prato, cutucando-os com o garfo. Aria percebeu sua hesitação. "Não é fã dos verdinhos, né?" ela perguntou, seu tom leve.
Ele fez uma careta, empurrando os legumes para o lado. "São nojentos", ele murmurou.
Aria não pôde deixar de rir, o som quente e genuíno. Foi então que ela percebeu, vendo-o ali com seu desgosto infantil por vegetais, quão jovem e vulnerável ele realmente era. Por baixo do rótulo de 'gênio', ele era apenas um menino de nove anos, sozinho em um mundo muito grande para ele.
À medida que a noite caía, Aria percebeu o crescente desconforto de Oliver. Seus olhos corriam nervosamente para as janelas que escureciam, seu corpo se tensionava.
"Está tudo bem, Oliver?" ela perguntou, sua voz entrelaçada com preocupação.
Ele hesitou, suas pequenas mãos inquietas em seu colo. "Eu-Eu... tenho medo do escuro", ele admitiu em um sussurro, sua voz tremendo.
O coração de Aria se apertou com sua confissão. Ela se aproximou, seu tom tranquilizador. "Ei, está tudo bem. Estou aqui. Podemos deixar a luz noturna acesa, e eu estarei bem na cama de cima, tá bom? Você não está sozinho."
Oliver assentiu, seus olhos brilhando com lágrimas não derramadas. Aria estendeu a mão, envolvendo a dele em um aperto suave e reconfortante. Pela primeira vez, Oliver não se afastou do toque. Em vez disso, ele se inclinou para ele, uma aceitação silenciosa do conforto que ela oferecia.
Eles se prepararam para dormir, a luz noturna lançando um brilho suave no quarto. Enquanto Oliver se deitava em sua cama, sua respiração gradualmente se estabilizava, confortado pela presença de Aria acima dele. Naquele pequeno espaço compartilhado, o vasto mundo lá fora parecia um pouco menos assustador.
