🍁CAPÍTULO 21🍁

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🔸️Louis

Olá! Alguém aí? Digo entanto ando por um lugar totalmente escuro. Era uma espécie de sala. Ninguém me respondeu, apenas o eco da minha voz me dava o retorno. Andei por muito tempo batendo em coisas aleatórias, algumas me machucaram. Depois de ficar em um cantinho chorando e com medo de prosseguir eu sinto a claridade aumentando aos poucos.

Olá? Eu disse. Porém só pude ver uma tocha de fogo acesa em um lugar mais afastado, ela iluminou o meu caminho até lá, eu a peguei. Sinto uma vontade dentro de mim ecoar, então eu pego a grande tocha e olhando para o fogo que nela emanava consigo, não sei como, acender tudo naquela sala. Foi tudo automático, em um instante tudo estava escuro e no outro um imenso salão na forma de Palácio se mostrou a mim, era gigantesco, podia caber umas quarenta mil pessoas facilmente.

Os lustres gigantes clareava tudo ao meu redor, eu estava na parte baixa onde havia um gigantesco mapa no chão, o poso era de porcelana porém tinha o mapa desenhado de todos o planeta, fiquei admirando tudo aquilo por minutos que mais pareciam horas. Quando olhei para cima eu vi arquibancadas de inúmeros níveis, era uma coisa fora do comum, em toda minha vida eu jamais havia visto nada do tipo, o telhado daquela Palácio era transparente e mostrava as luas e estrelas do mundo, as paredes eram gigantescas e nelas haviam desenhos de Dragões alados e de pessoas lindas.

Que mundo mágico. Disse e imediatamente do outro lado surgiu a minha frente um trono majestoso, andei até lá em adoração pela arte com a qual era feita aqueles acentos. O trono principal era feito de uma pedra escura e revestido de estrelas, acima havia a lua e no outro um sol mágico.

Que trono mais lindo, um trono de estrelas. Eu disse e me sentei no trono ao centro, assim que o fiz um brilho forte rompeu a sala, ele vinha do trono e com essa força houve vida na sala. Pessoas foram aparecendo e pareciam discutir uma situação séria, alguns eram mais importantes que outros. Me assustei com o fato de eu estar sentado no trono de alguém tão importante, porém como nada se podia fazer eu apenas me mantive ali sem me mecher um músculo.

Onde eu fui me meter, por Eros. Eu falei bem baixinho, porém uma deles, a que estava de roupas escuras com nuvens vermelhas se virou imediatamente e olhou para onde eu estava.

Ela era linda, cabelos violeta e do seu corpo saia uma espécie de papéis, logo ela começou a caminhar até mim sozinha, todos os demais pareciam discutir e olhavam constantemente para o mapa ao chão. Ela enfim parou a minha frente e olhava para os lados como quem tentava ter certeza que não havia mais ninguém em cima daquele trono, mas nada via a não ser as pedras.

Quando tentei pegar em suas vestes ela derrepente desapareceu e tudo ficou escuro de novo, no susto eu acabado caindo do trono que vai ao chão se despedaçando, por entre uma dimensão eu acordo em uma caverna escura onde podia ouvir apenas gemidos de dor e muito pranto de desespero.

Estou no inferno... eu disse sentindo a dor em minha alma, passei por entre as cadeias onde via muitas almas presas em sua própria dor, demônios aterradores habitavam aqueles lugares, muitos pensam que demônios estão em pessoas que estribucham no chão, mas não, elas estão em pessoas que escolheram o ódio ao invés do amor, das trevas ao invés da luz, do engano ao invés da verdade, do desprezo ao invés do amor ao próximo.

Andando por entre as trevas onde vi toda a destruição que pensei jamais ver eu avisto uma colina, uma floresta, passei a subir a mesma e quando cheguei ao lugar eu sabia que ali era chegada a hora de encarar meus medos e meus traumas... empurro os portões de ferro escuro e as folhas secas das árvores evidenciam que eu estou entrando, esmagando cada uma delas eu prossigo até o alvo, já escutando os gritos de dor e desespero do homem a quem eu vim resgatar.

... algumas horas depois

Passo por entre as raízes e cobras que estão no chão do alto do castelo de trevas, ao centro está sob correntes o homem a quem eu vim ter de volta, suas costas estão sendo chicotadas por um demônio de pura raiva e vaidade, seu nome era Azriel, eu já sabia quem ele era e o havia enfrentado uma única vez. Quando seus olhos pousam sobre mim eu sinto o seu cheiro de podre me atingir em cheio como se fosse uma arma.

Eu vim buscar este homem e sairei daqui com ele. Falei colocando minhas mãos cruzadas a frente da minha cintura, eu estava calmo e sereno. Ele riu com escárnio e feriu o homem mais uma vez arrancando sangue das suas costas.

Venha e se junte a nós filho das casas da luz, sabe quem é este homem? Ele disse passando as mãos no rosto do rapaz que olhava para mim com tristeza e cansaço. Porém eu nada respondo ao demônio, pois eles são o pai da mentira e do engano, nada de bom vinha deles.

Este é o primogênito da casa dos antigos lobos, o primeiro que pisou em Arkalyn! Os descendentes do próprio deus Ares, criados para habitar a terra e proteger. Ele disse beijando a boca do homem.

Foram os primeiros a pisarem no mundo que conhece, mas quando o seu povo, os bruxos da luz chegaram em Arkalyn eles os mataram, mataram seus filhos e o rejeitaram. Este homem repetiu o mesmo, ele é o imperador Magnus Wolf, a quem ordenou que matassem todos os bruxos de Arkalyn! Seus pais também! Ele disse gargalhando, mas então parou, veio até mim e ficou por trás.

Eu sei o que seu coração precisa meu filho. Falou, mas agora eu via não mais um ser feio, via a minha própria mãe.

Mãe? Eu disse, estava com saudades dela, tanta saudades, queria tocá-la e tê-la para mim mais uma vez, pelo menos um abraço, começando a chorar eu a abraço e peço perdão por não tê-la defendido.

Filho, este homem, fique longe dele... Ela disse apontando para o acorrentado, eu sabia que aquela não era minha mãe, por isso eu decido me apartar dela e enfrentar as consequências. Parei perto das correntes do homem e ele cai no chão todo mau cheiroso, ferido e cheio de lepra. Me viro para ver Azriel em fúria mostrando seus dentes para mim.

Por que está fazendo isso? Ele praguejando contra mim destruiu a realidade onde estávamos fazendo eu voltar ao meu quarto e ver ele diante de mim na forma de uma sombra acima do homem que dormia.

Você não pode entender a luz, Azriel! Seus ouvidos estão moucos, seus olhos não enchergam, sua boca está calada e seu entendimento está fechado, por que apesar de tudo que este homem fez e seus antepassados, acima de todos, porém, devo ter misericórdia para com eles e com todos, porque o amor cobre multidões de pecados. Eu disse sendo franco.

Agora eu lhe ordeno, saia daqui e nunca mais volte! Falei com autoridade e o demônio maior se foi com ranger de dentes, estava acabado.

Continua...

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY CONCLUIDO)Where stories live. Discover now