Tangentes e divórcio [JJK]

10. Passado

"Rafa, você sumiu" definitivamente. Mas como sempre, são os mesmos motivos. Escola, formatura, organizações, provas. Mas apareci! Peço desculpas pela demora, e boa leituraa (lembrando que estamos na reta final) ❤️

Confuso, era como Jungkook estava.

A garota apenas os cumprimentou depois disso e saiu, sumindo pela multidão.

— Tem ideia do que ela tava falando? — A voz do amigo surgiu ao seu lado, mas os olhos do moreno focavam em _____, que subia as escadas para o segundo piso.

Ki-Won tinha a mesma expressão que Jungkook. Ambos não entendiam o que estava por vir, e no fundo, Jeon sentia medo do que a garota tinha em mente.

Já _____ tinha tudo planejado. Sentia nojo de todos que frequentavam aquele lugar, pois todos eram podres, e com certeza não sabiam o que rolava por trás dos negócios da família de Jeon e Soyeon.

Esbanjava luxúria por onde passava, mas assim que encarou a mesa onde provavelmente os donos estavam, sentiu um nó na garganta.

— Boa noite, senhores — Os dois a encararam, parando com as cartas do jogo.

— Temos uma dançarina nova, Chan-ho? — Provavelmente o pai de Soyeon.

— Dessa eu não tava sabendo também — Ambos riram, se virando de lado na cadeira e encarando a garota.

Encarou o rosto do pai de Jungkook, e sorriu de leve, que para ele, era um sorriso convidativo, mas pra ela, era um sorriso de ódio.

Pelo o que Jungkook lhe contou, o mais velho o espiava, e consequentemente a viu também. Mas agradecia mentalmente por notar que não foi reconhecida.

— Pois é, senhores. Posso considerar isso como uma surpresa — Disse em um tom doce, que odiaria usar, mas foi necessário.

Enrolou uma mecha de cabelo nos dedos, e os dois riram entre eles novamente.

— E o que veio fazer aqui? Até onde sabemos é nova na casa.

Chan-ho perguntou se levantando, e _____ apenas sorriu de leve, deixando os cabelos para trás.

— Quero ser o prêmio da noite. Mas apenas eu.

— Ouviu isso? — Se virou para o Jeon, que assentiu, e estando rente a mais nova, o senhor sorriu, passando uma mão nas costas dela — Tudo bem, mocinha. Não vamos negar que é uma proposta em tanto.

De longe, no andar debaixo, Jeon notou a mão do homem descer próxima ao seu quadril, e ali mesmo se mordia de raiva, mas confiava cegamente na garota e sabia que nem ela queria aquilo.

Sentia nojo por ela. Sua vontade era subir aquelas escadas e socar cada um que olhava com segundas intenções para a garota de vestido branco.

— Sua namorada com certeza planejou algo, e sinto que não vai dar bom pra eles ali — Ki-Won disse ao seu lado, e logo Ji-Hye chegou, apoiando um braço no ombro do tatuado.