Cap. Sessenta e Cinco

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🔪 Greco De Luca 🔪

- Filha da puta..._ olhava para todos os papéis que estavam em cima da mesa.

Eu estava com míseros milhões na conta.

Pensei em pegar um dos filhos da Maia e só voltar a lhe dar se ela devolver o dinheiro, mas eu me ferraria. Se eu fizer isso vão dar ruim para mim.

Acho que não vale a pena.

A minha liberdade não custa trinta milhões de dólares. O que será que ela tem feito com ele? Bom, eu sei que ela é uma ótima economista e sabe gerir gerenciar o seu dinheiro.

Relativamente à isto ela é inteligente.

Poderia ter sido a... Foda-se, nada de viver fantasias.

Coloco o charuto no cinzeiro e suspiro aborrecido.

- Mr. Italiano?_ me virei e olhei para o Horus que parou no meu da sala.

O facto dele ter medo de mim me agrada.

- Aproxima-te, eu não mordo._ com passos lento ele se aproxima e tive de lhe dar outra ordem para sentar.

Relativamente ao dia de ontem quando o tirei das ruas, está melhor.

- E trata-me por Mr. De Luca. O que foi?

- Posso ir com você?_ olho para ele.

Eu ponderei essa ideia quando estávamos na prisão. Diferente de mim, ele agora é livre, a sua inocência foi provada.

- Por que não fica com a sua mãe?

Ele desvia o olhar e olha para o chão.

- Ela pediu-me desculpas... Sabia que o Henry abusava de mim.

- E não fez nada..._ pouso o copo indignado.

Qual é o problema dessas pessoas? Têm o quê na cabeça?

- Pode ir comigo._ respondo e vejo o seu corpo a relaxar. - Mas vou lhe dar regras.

- Está bem.

- Você tem de me garantir a sua lealdade. Eu gosto de você, és um bom rapaz, mas se me apunhalar pelas costas eu irei matar você, fui claro?

- Sim, senhor.

- Eu vou confiar em você, vou lhe dar a conhecer as minhas leias, os meus negócios, se você fracassar, eu te matarei. Eu tenho dinheiro e se você tentar me roubar ou me vender por causa disso, vais morrer com milhões enfiado na sua goela abaixo, entendeu?

- Entendi, senhor.

- Ótimo.

Peguei o meu telemóvel assim que começa a tocar.

- Diga.

- Já está, senhor.

- Os três?

- Sim, senhor.

- Bom trabalho._ desligo e coloco o telemóvel no sofá. - E mais uma coisa, eu odeio gente fraca, não gosto de gente covarde. A emoção não pode ocupar da razão, percebeu?

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