THE SEVEN HORSEMEN!

Os Setes Cavaleiros!

Compreender o peso e a complexidade das minhas muitas encarnações ao longo dos séculos. É difícil até para mim, Kim Doyoung, admitir as atrocidades que cometi em minhas primeiras 50 vidas. Desde o início dos tempos, mergulhei no abismo da maldade, manipulando as forças das sombrias da magia negra, participando da caça às bruxas, até mesmo jogando pedras na crucificação de Cristo. Cada ato de crueldade deixava uma marca indelével na minha alma, mas eu estava cego pela escuridão que havia me consumido.

Até que, finalmente, encontrei redenção nos ensinamentos de Buda, durante uma vida humilde na Índia. Foi lá que comecei a despertar para as verdades mais profundas da minha essência, buscando reparar o mal que havia causado ao mundo e às pessoas ao meu redor. Nas encarnações seguintes, busquei viver em meio à pobreza e à miséria, uma tentativa desesperada de expiar meus pecados e encontrar paz interior.

No entanto, mesmo quando tentei me redimir, o peso do remorso e da dor do passado ainda me assombrava. Cada experiência na Terra era uma recordação dolorosa das vidas que eu havia arruinado. Foi somente quando minhas oportunidades de reencarnação se esgotaram que me deparei com uma nova jornada espiritual.

Um ser divino, envolto em luz radiante e amor infinito, cruzou meu caminho no mundo espiritual, apresentando-me uma proposta inesperada: tornar-me um dos Sete Cavaleiros, defensores do equilíbrio e da justiça no universo. Sem hesitação, aceitei esse chamado, consciente de que essa era minha chance de redimir-me e servir a um propósito maior.Durante décadas, mergulhei nos estudos das leis cósmicas e universais, explorando as profundezas do tempo e do espaço, das dimensões conhecidas e desconhecidas. Analisei minuciosamente as ações e escolhas dos seres humanos, buscando compreender sua natureza e suas motivações. Cada conhecimento adquirido era uma ferramenta para cumprir minha missão e trilhar o caminho da redenção.

Assim, mesmo diante do peso do meu passado sombrio, encontrei uma nova luz para guiar-me adiante. Como um dos Sete Cavaleiros, estava determinado a usar minha experiência e sabedoria para proteger aqueles que eram vulneráveis e defender a justiça e a verdade onde quer que estevam ameaçadas. É uma jornada de constante evolução e aprendizado, mas estava determinado a enfrentá-la com coragem e determinação.

Observando atentamente aqueles que habitavam o plano terreno, percebi que a maioria deles vivia numa espécie de torpor, com menos de 10% de consciência das vastas realidades que os cercavam, tanto dentro quanto além da dimensão em que estavam imersos. Para muitos, um guia era essencial, uma bússola para orientá-los em seus caminhos, pois sem ele, estariam perdidos nas sombras da ignorância. No entanto, havia aqueles abençoados com dons mediúnicos, capazes de vislumbrar e sentir além do véu que separava os mundos. Para esses seres, eu tirava meu chapéu, reconhecendo o valor de sua contribuição em ajudar aos outros, apesar das críticas e incompreensão de seus próprios irmãos.

Quando os Sete Cavaleiros finalmente se uniram e desceram à Terra através de um médium de grande importância para os habitantes daquele tempo, um novo aprendizado foi trazido à humanidade. Tornamo-nos figuras cultuadas ao lado de outras entidades benevolentes, oferecendo auxílio aos necessitados, trabalhando na proteção e abençoando aqueles que clamavam por nossa ajuda. Nossa missão estava intrinsecamente ligada à justiça divina e às leis universais, que muitas vezes eram negligenciadas no mundo terreno, mas que aqui na dimensão espiritual eram rigorosamente seguidas e respeitadas.