Ameerah é uma princesa do país de San Par e única herdeira da família D'Auvergne. Órfã de mãe, ela se preparou desde criança para se tornar a rainha dos Quatro Reinos.
Com seu futuro já traçado, ela está prestes a se casar com o príncipe Harry, filh...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Camille e Monalisa estão mais unidas do que nunca após fazerem suas malas seguimos para o quarto do pai delas empacotamos as coisas e colocamos as roupas para doação.
— Papai guardava todos os nossos desenhos e cartinhas nos dias dos pais e das mães.
Camille falou sentada no chão em frente a um monte de papel e algumas caixas e em sua mão estava uma cartinha.
— Ele nos amava tanto e eu sinto muito a falta dele.
— Não dá para acreditar que ele foi um rei — Camille guardou a cartinha em uma caixa.
— Eu sei, isso é muita loucura.
Estou ajudando elas pegando alguns papéis na gaveta, pego uma pasta e a abro parece ser de receitas e exames.
Vejo que Camille está se levantando acompanhada de Monalisa, elas se aproximam e pegam o papel.
— Amigdalite crônica seguida de hipertrofia das amígdalas — leu Camille.
— Uma cirurgia…
Monalisa leu a data e olhou para Camille.
— Camille, olha a data que você fez ela.
— O que tem a data Mona?
— Hamdan disse que o nosso pai pediu um dinheiro emprestado ao pai dele, claro que o Mauro não cobrou devido à amizade deles, eu não sei.
— O papai pediu o dinheiro para eu fazer a cirurgia? Então a dívida com o agiota foi para me salvar?
— Isso mostra o quarto que ele amava você.
Digo, mas Camille não me olha, uma lágrima escorre pelos olhos dela, mas rapidamente ela a limpa e seus olhos marejados e vermelhos vivos intensos me olham assustados.
— Podemos chorar? Achei que não podíamos.
— Algumas vezes durante a nossa humanidade, mas para isso precisa ser algo tão profundo que possa resgatar perdida na escuridão um vestígio do que fomos um dia.
— Humanos — falou Camille e eu aceno.
— Vamos terminar aqui e entregar as chaves, quanto antes sairmos melhor será.
— E você já decidiu o que fará com a floricultura? — pergunto.
— Coloquei o anúncio de venda e o número para o qual ligar.
Assenti e terminamos de arrumar tudo, pegamos aquilo que elas levariam para a nossa casa.
O restante que seria doado ficou no apartamento para que as pessoas do centro de doações fosse buscar.
— Senhora Glauce — nos aproximamos dela. — Aqui está a chave e as caixas com as roupas para a doação estão lá em cima, mais tarde alguém deve vir buscar.
