O Dia que Desapareceu

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A aurora banhava Gerachi com seus tons dourados, prometendo mais um dia de luz e esperança. As ruas estreitas da cidade começavam a ganhar vida, enquanto os cidadãos saíam de suas casas para cumprir suas rotinas diárias. O sol, fiel em sua jornada diária, ascendia no céu azul como sempre fizera, trazendo consigo a promessa de um novo começo.

No entanto, à medida que o dia avançava, uma sombra silenciosa começou a se estender sobre a cidade. Inicialmente, os habitantes de Gerachi mal perceberam a mudança, atribuindo-a a nuvens passageiras ou fenômenos atmosféricos comuns.

Krile, no entanto, observava com olhos perspicazes, sabendo que algo estava errado. Ele havia estudado os padrões celestes por anos, e sabia que aquele não era o curso natural do sol. Enquanto as horas passavam, a escuridão crescia, envolvendo a cidade em seu abraço frio.

À medida que o meio-dia se aproximava, o céu escureceu de repente, como se uma mão invisível tivesse apagado a luz do sol. Os habitantes de Gerachi, perplexos e alarmados, olhavam para o céu em busca de respostas, mas encontravam apenas sombras e incerteza.

O que começara como um dia como outro qualquer havia se transformado em um mistério crescente. Krile, com sua mente afiada e coração corajoso, convocou uma reunião de emergência no Castelo de Gerachi, convocando líderes e sábios para discutir os eventos que se desenrolavam sobre a cidade.

Enquanto o dia se arrastava para a noite, a escuridão persistia, desafiando todas as expectativas e deixando Gerachi envolta em um crepúsculo perpétuo. As ruas, uma vez agitadas e vivas, agora estavam vazias, enquanto os cidadãos buscavam refúgio em seus lares, temendo o que a escuridão poderia trazer.

Krile, consciente da gravidade da situação, dedicou-se incansavelmente a decifrar os mistérios por trás do eclipse anormal. No silêncio de seu estudo, ele mergulhou nos antigos pergaminhos e tomos de magia, buscando pistas e presságios que pudessem explicar a terrível transformação que se abatia sobre Gerachi.

Enquanto isso, o povo da cidade enfrentava desafios crescentes. Com a luz do sol banida, as colheitas murchavam nos campos e os riachos secavam, ameaçando a sobrevivência de todos os que dependiam da terra para sustento.

À medida que o desespero se espalhava entre os habitantes de Gerachi, rumores sombrios começaram a circular pelas ruas estreitas da cidade. Histórias de criaturas misteriosas e portais para reinos desconhecidos alimentavam o medo e a incerteza, deixando os cidadãos à beira do desespero.

Enquanto isso, Krile descobria indícios perturbadores em seus estudos. Antigas profecias e escrituras obscuras falavam de um tempo de trevas que se abateria sobre Gerachi, trazendo consigo perigos inimagináveis e desafios intransponíveis.

À medida que os dias se arrastavam para semanas, a escuridão parecia se intensificar, envolvendo a cidade em seu abraço gelado. O sol, uma lembrança distante, era agora apenas uma memória fugaz, enquanto Gerachi lutava para encontrar uma saída da escuridão que a aprisionava.

Enquanto o mundo ao redor deles mergulhava cada vez mais na sombra, Krile e seus companheiros enfrentavam uma corrida contra o tempo para desvendar os mistérios do eclipse sem fim. O destino de Gerachi pendia na balança, enquanto a cidade lutava para sobreviver em meio à tempestade que se aproximava.

Ano 1358, Dia 28, Mês 7

O peso da escuridão continuava a comprimir Gerachi, onde cada dia se assemelhava mais à noite, e a luz do sol se tornava uma lembrança distante. As ruas antes movimentadas agora estavam envoltas em um silêncio sepulcral, interrompido apenas pelo eco distante dos passos apressados dos poucos corajosos que ousavam sair de suas casas.

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⏰ Última atualização: Mar 07 ⏰

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