CAPÍTULO NOVE

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— CAPÍTULO NOVE —

HOMEM ARANHA, VERGONHAS E TRABALHOS

HARRY POV

A raça humana é algo realmente incrível. A forma em que o planeta precisou passar por bilhões de anos de evolução para ser apto para a civilização humana é algo intrigante. Anos e anos de pesquisa, perguntas sem respostas de como surgimos, como o nosso organismo foi criado.

Eu sei que tô bancando o filósofo — pra não dizer maluco, o que sinceramente, não é muito diferente — fora de hora, mas eu tenho os meus motivos.

Eu acho que preciso ser estudado.

Percebi que é humanamente impossível um ser humano que nunca fez mal a ninguém — fora alguns fones quebrados e terras em comidas por aí — ter tanto azar e se foder tanto assim.

Alguém tem que me enfiar em um laboratório e me estudar. Ou me jogar sal grosso. Ou então ascender um incenso, sei lá. Essas coisas que as pessoas fazem pra tirar mau espírito.

São exatamente cinco e quarenta e cinco da manhã de uma quarta feira, e eu tenho que acordar às seis em ponto para mais um dia no purgatório — ops, escola.

Mas mesmo depois de assistir um filme tedioso, encher o saco de Rony ao ponto dele me bloquear e passar horas me embolando na cama, eu não consegui dormir.

Por causa de uma simples pergunta que Hermione me fez, e o que veio no dia seguinte à isso.

"Desde quando você e Malfoy são amigos? Achei que o sentimento de ódio entre vocês fosse recíproco"

Eu não sou amigo de Draco Malfoy.
Definitivamente não somos amigos.

Nós somos no máximo inimigos. Rivais, talvez.

Mas amigos?
Não. Definitivamente não.

Para a minha falta de sono e a pergunta estúpida de Hermione fazerem sentido, tenho que voltar na ordem dos fatos de novo, para segunda feira quando Draco e eu fugimos de um guaxinim psicopata — eu realmente odeio esse bicho — e quando padrinho Sirius me fez passar uma vergonha muito grande.

E quando eu tomei no cu de novo, pra variar.

Nada de muito novo por aqui, não é?

Segunda feira, 08 de abril
14:00? 15:00 da tarde?


Não sei quanto tempo fiquei preso no terraço daquele prédio sujo com o Draco, mas depois de analisar a expressão no rosto de Remus — que estava quase soltando fumaça pela cabeça e provavelmente se questionando do porquê ele foi inventar de ser professor — cheguei a conclusão que tinha sido tempo o suficiente pra ele querer chamar a polícia.

O que quase aconteceu. Hermione fez questão de gritar bem alto no meu ouvido que eles quase chamaram a polícia.

   — Por que toda maldita vez você tem que se enfiar em alguém encrenca? — Hermione gritava em plenos pulmões, enquanto Rony a segurava pelo braço para que ela não voasse no meu pescoço mais uma vez.

   — Em minha defesa, dessa vez a culpa não foi minha, Draco que me arrastou até lá em cima — disse com um sorriso no rosto, que murchou assim que vi uma veia saltar na testa dela.

Acidente Importuno - DRARRY.Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon