16. O Deserto Infernal

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"Motivo de arrependimento é não aprender com os próprios erros" — Renato Russo

Vagueando pelo deserto, o sol brilhando fortemente, cansada e sem forças, meu corpo tremia a medida que meus passos se tornavam cada vez mais pesados, não sabia para onde ia por onde quer que olhasse via deserto e mais deserto, estava perdida sentia que andava em círculos mas, como estava num deserto não tinha como ter a certeza.

Sentia como se tivesse andando por dias, quanto mais tempo ficamos num lugar como esses mais ficamos desorientados e deixamos de raciocinar corretamente. Num momento tinha achado que descobri um lago cristalino e no final era simplesmente uma miragem.

Minha boca estava seca, olhei ao redor a procura de água e nada meu suor escorreu sobre a minha testa e antes que chegasse no chão era evaporado pelo calor que mais parecia fogo, parecia que eu estava num forno, como eu odeio esse lugar!

E teria mais motivos pra odiar pois enquanto caminhava em passos lentos subitamente senti algo que me fez olhar atrás era como uma brisa que soprava suavemente em meus cabelos, o deserto estava calmo e silencioso algo estava errado, eu poderia sentir isso.

Aos meus pés a terra tremeu ligeiramente e ao olhar para longe pude ver um monte de área se movendo rapidamente em minha direção e então algo saiu da área, uma criatura tão grande e mortal que fez minha espinha arrepiar e não precisa de saber muita coisa pra reconhecer o perigo e momento para correr.

Corri o mais rápido que puder, a área retardava minha velocidade olhei pra trás e tive o vislumbre da criatura que me perseguia... eu era perseguida por três escorpiões gigantes!

Conjurei minha espada parei de correr e virei-me ficando frente a frente com os escorpiões e corri contra eles, quase se aproximando saltei para o alto ergui minha espada flamejante.

— Ahhhhh! — Gritei feita uma doida. Com um golpe fatal eu acertei o escorpião do centro no pescoço e aterrei bem atrás dele.

Olhei pra trás vi sangue escorrendo pelo seu pescoço, o escorpião cambaleou para trás e caiu no chão morto. Os outros dois escorpiões se entreolharam, eu não percebo nada de "escorpilês" mas, eu pude ver o medo em seus olhares o que me fez sorrir maliciosamente.

— Agora vocês são meus. — Corri ao ataque.

O primeiro escorpião atacou usando sua

O primeiro escorpião atacou usando as suas grandes garras eu me desviei saltando de um lado para o outro, o outro escorpião investiu contra mim usando o seu enorme ferrão desviei e cortei o seu ferrão.

O escorpião sangrava fortemente no local onde segundo antes estava o seu ferrão, ele olhou pra mim em fúria e antes que pudesse fazer alguma coisa eu deslizei para o chão e o acertei com a espada bem no meio de sua cabeça.

O escorpião restante me apanhou de surpresa me agarrando com suas enormes garras, a criatura ergueu-me do chão me apertando violentamente, estava sem ar e minha espada caiu ao chão eu pude ver a raiva em seus olhos tinha matado seus amiguinhos.

— Ahhhh! — Gritei angustiada sem forças.

Estava numa "Escorpirralada" desculpa o trocadilho não consegui evitar. E do nada comecei a rir só de pensar nisso, que piada ruim. O sorriso transformou-se num riso frenético e eu não conseguia parar.

O escorpião olhou pra mim confuso, não esperava essa reação de minha parte, ninguém esperava. O escorpião afrouxou e eu aproveitei o momento conjurei minha espada que veio voando do chão até minha mãos parecendo o Thor e me soltei desferindo um golpe em suas garras.

1.2 A FeiticeiraWhere stories live. Discover now