Varya Nunca Mudou

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30/ abril/2016

19:20

Margareth:

Margareth acabava de chegar de carro com seu marido Edward, eles estacionaram o veículo em frente a calçada da casa de Tom. A mulher apertou o botão que fez o vidro da janela subir, em seguida ela abriu a porta saindo e fechando a porta do carro assim como seu marido.

Margareth caminhou até a porta de entrada da casa, ela estendeu sua mão a fechando e batendo três vezes na porta de madeira, alguns segundos se passaram e nenhuma resposta, então Margareth bateu novamente na porta, e nada de uma resposta. Ela chamou pelo nome de Tom e nada foi respondido.

Margareth se virou pra trás dando ao marido um olhar de confusão que foi correspondido por Edward. Ambos sabiam que aquilo não era um bom sinal, especialmente poque Tom lhes pediu ajuda desesperadamente explicando a situação que não era nada boa.

A mulher olhou no chão em volta, vendo uma jarra feita de argila com uma suculenta, ela pegou a pequena jarra e a jogou contra o chão, a argila se despedaçou no chão junto com a terra que se espalhou pelo tapete de entrada, no meio de toda aquela terra avia uma chave reserva, orovavelmente era de alguma das portas de entrada da casa. Margareth a pegou tirando com os dedos os resquícios de terra da chave.

-Oque você vai fazer?-Margareth perguntou vendo que Edward caminhava até o jardim da casa ao lado.

-Vou ver se ele viu algo suspeito.-Edward disse indo até o vizinho que estava sentado em sua varanda apenas observando a vizinhança.

Margareth tentou encaixar a chave na maçaneta da porta da frente mas ela não entrava de jeito algum, a mulher caminhou até a lateral da casa e foi até o quintal de trás, indo até a porta dos fundos, ela colocou a chave na maçaneta e a girou oque fez a porta abrir. Margareth deu uma olhada por dentro da casa antes de a adentrar deixando a porta aberta.

A mulher andou até oque parecia ser a cozinha, tentou acender a luz mas ela parecia estar queimada, ela conseguiu ver pela pouca e fraca luz lunar que vinha da janela, aviam cacos de vidro espalhados pelo chão junto de alguns respingou de sangue e um porta retrato. Margareth pegou o porta retrato do chão,vendo uma família nele, todos estavam com roupas natalinas, mas avia algo de estranho nele, especificamente nos olhos de uma mulher de cabelos negros e compridos, eles pareciam brilhar em um vermelho incandescente. Margareth passou o polegar sobre o rosto da mulher mas mesmo assim seus olhos continuavam a brilhar.

Margareth foi tirada de seu transe quando sentiu uma respiração bater contra sua nuca, a mulher se virou pra trás vendo um homem completamente nú, sua parte íntima estava circuncidada e ele estava com bastante sangue em seu corpo, parecia estar muito ferido e olhava no fundo dos olhos dela com um olhar desesperado, ele agarrou os braços de Margareth e gritou fazendo a mulher se assustar.

-Olha oque ela fez!- o homem gritou contra o rosto de Margareth, o toque fez com que Margareth tivesse a visão do homem nos seus últimos minutos de vida, ela viu um homem com cabelos compridos amarrados pra trás, ele tinha barba e um piercing no lábio inferior, ele falava coisas horrendas e estava em cima do homem nú que gritava de dor, um flash mostrou uma figura feminina e demoníaca no lugar do homem de cabelos compridos era difícil identificar mas era a mesma mulher de olhos brilhantes no porta retrato.

Margareth gritou com o susto, vendo que o homem ensanguentado não estava mais ali, ela olhou em volta vendo que Edward entrava apressadamente pela porta dos fundos, ele correu até Margareth que estava ofegante e desestabilizado.

-Ouvi você gritar oque ouve?-Edward perguntou segurando o rosto de Margareth.

-O vizinho viu Tom?-Margareth perguntou preocupada fazendo o marido franzir as sobrancelhas.

-viu, ele disse que Tom saiu e parecia estar com raiva, poqu-Edward foi enterrompido por Margareth que lhe fez mais uma pergunta.

-Como ele era?-Margareth perguntou tendo uma resposta imediata.

-o vizinho disse que ele tem cabelos compridos, barba, cerca de 1,86 de altura, olhos castanhos e piercing no lábio inferior.-Edward disse todas as características do homem que Margareth viu em sua visão a poucos minutos atrás.

-Chegamos tarde, a Possessão já ocorreu!Temos que fazer o exorcismo!-Margareth disse apressadamente antes de sair da casa junto de Edward, que fechou a porta ao sair.

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Bill Kaulitz:

Bill andava a um metro de distância a frente de Tom, que fez o mesmo inconscientemente olhar pra calça de Bill, avia uma mancha de sangue em suas nádegas, Tom não suportava ver aquela cena, era torturante demais ver o sofrimento de seu irmão.

-Deixa que eu vou na frente!-Tom disse ultrapassando Bill, agora andando em sua frente.

-Você não devia ter dado permissão a ela.-Bill disse fazendo com que Tom virasse pra trás.

-Mas não culpo você, ela sempre foi uma ótima manipuladora se passando por vítima.-Bill falou voltando seus olhos pro chão, oque deixou Tom com certas dúvidas de que se em algum momento Varya avia lhe dito alguma verdade.

-Ela realmente é uma vítima, mas isso não lhe dá o direito de fazer outras pessoas de vítimas. Em seis de abril de 2010, eu pensei que ela tinha percebido seus erros e iria mudar, mas ela me enganou, simplesmente por que ela gosta de estar no controle das pessoas, gosta de ter total poder sobre elas e as enganar. Não demorou muito pra que as agressões voltasem, qualquer coisa que eu fazia que ela considerava errado, eu era agredido por isso, mas eu estava cego de amor, não queria ser deixado por ela como aconteceu com Suyane.

*Flashbacks on:

13/ Março/ 2012

Bill kaulitz:

Estavam todos os três na grande mesa de jantar, na casa que Varya avia comprado com o dinheiro clandestino de seus crimes cometidos. Pavel estava na sua cadeirinha especial pra alimentação, enquanto comia a sua papinha de legumes e carne.

Varya estava sentada enquanto Bill servia a sopa de macarrão com almôndegas ao molho vermelho no pratoda mesma, que por descuido deixou que acidentalmente alguns respingos do molho respingaçem na camiseta branca de Varya.

Naquele momento Bill sentiu seu sangue gelar dentro de suas veias, arregalou os olhos em espanto deixando a concha da sopa para pegar o pano de prato úmido na pia, voltando apressadamente para tentar limpar a macha que claramente nunca sairia. Varya apenas segurou firmemente o pulso de Bill com uma expressão estresada se levantando tão brutalmente que a cadeira em que estava caiu no chão.

-Varya desculpa, eu não quis-Bill foi interrompido por Varya que bateu com seu pulso contra a mesa, oque fez Bill largar instintivamente o pano pela dor. Ele soltou um grito abafado tentando se soltar da mão de Varya, não tendo sucesso em sua ação de escapatória.

-Você não consegue fazer nada corretamente!-Varya falou batendo novamente com o pulso de Bill contra a mesa, no momento seguinte se ouviu um estalo que obviamente era o deslocamento da mão de Bill em resposta ao golpe forte. Ele gritou fechando os olhos com força, a dor era insuportável e ele não conseguia prestar mais atenção em nada ao seu redor.

Varya ergueu o braço de Bill diante de seus olhos, ela tocou com cautela antes de apertar o pulso do mesmo e o colocar nova mente no lugar, outro gritou de Bill ecoou pela cozinha e Varya apenas observava toda a cena sem nem um fio de arrependimento.

-Talvez assim você passe a fazer as coisas direito!- Varya disse ficando seu olhar pra Pavel que olhava pros dois sem entender oque se passava.

Flashbacks of *

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