🍁CAPÍTULO 34🍁

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🍁Louis

Não é uma despedida, Anne. Trocaremos muitas cartas, eu prometo escrever assim que chegar aos Lamark. Falei abraçando a menina que chorava, ficamos muito apegados desde o dia em que chegamos aqui. Ouço o soldados Wolf me apressar para que possa montar no cavalo e ir embora.

Vou acreditar, ouviu? Ela disse e eu a apertei bem mais, queria manter essa memória viva na minha mente o mais perfeitamente possível.

É hora de ir, vamos nos ver ainda! A vida é curta, mas nem tanto. Falei e ela sorriu mais uma vez, olho no horizonte e vejo Magnus olhando para mim e soube que era verdadeiramente a hora de partir, ele não gostava de atrasos.

Tchau, que a Luz lhe guie meu amigo. Ela disse e eu parti, não olhei para trás por que sei que iria chorar, Anne era muito amável e havia cativado muito o meu coração. Depois de um tempo a paisagem já estava mudando pelo quão longe estávamos. Haviam árvores verdejantes e flores nascendo nos bosques e aquilo me alegrava e muito.

Lord Magnus, quero falar com ele. Eu disse a um dos soldados que com seus olhos mais atenciosos me respondeu.

Infelizmente não é possível, ele partiu com a matilha para encontrar um lugar seguro para fazermos um acampamento, meu Lorde. Ele disse respeitoso, eu era seguido por dez grandes soldados cheios de armaduras, tanta segurança para alguém como um plebeu.

Entendo, obrigado. Eu disse e senti que por dentro da armadura prata ele achou graça.

Por que está rindo? Eu perguntei sorrindo também.

É que nunca ouvi um obrigado de um aristocrata... Ele disse e um dos seus companheiros deu um tapa no braço do soldados que quase caiu do cavalo.

Pare de bater em seu amigo! Isso é jeito de tratar um parceiro de campo? Eu disse ao homem que agrediu o rapaz com quem eu conversava, o mesmo com arregalados olhos me fitou.

Desculpe, meu Lord, eu não queria lhe ofender. Disse o homem que quase caia do cavalo.

Não me ofendeu, por que eu não era, nem sou, nem serei de aristocracia nenhuma... eu sou do povo e do povo serei, agradecer é um ato de educação e zelo, sempre devemos agradecer pelo bem que nos é feito. Eu disse tendo a atenção dos demais.

Eu sei Senhor, é que não costuma haver gente assim na Capital. Ele disse meio envergonhado.

Oh... deixa eu lhe contar um segredo, eu também não quero ir para lá! Eu disse e ele sorriu.

Mas também é um lugar bom... Ele disse.

Vamos, todos vocês, tirem esses capacetes... não quero falar com pessoas sem rostos. Eu disse e eles assim o fizeram.

Ohh! Pensei que estava sendo escoltado por velhos, mas não! São jovens. Eu disse para os homens e mulheres que estavam me escoltando.

Os velhos geralmente ficam na Capital para fazer seus negócios. Uma mulher disse e eu olhei para o seu rosto, ela era linda, um morena forte e impetuosa.

Entendi... me digam, vocês tem família? Pergunto. Todos eles foram me falando sobre sua família por um tempo bastante considerável e aquilo me fez esquecer a tristeza da despedida de algumas horas atrás.

Minha primeira filha nasceu este mês. O soldado mais novo disse com os olhos brilhando e eu achei aquilo tão fofo.

Que ela tenha muitas felicidades! Qual o nome dela? Pergunto com curiosidade.

Loheine! Ele disse feliz e aquilo demonstrou o quão a vida era bela, um dia minha querida mãe Loheine foi para os céus e há alguns meses uma outra preciosidade nasceu com o mesmo nome.

Que a Luz de Eros seja com ela, assim que chegar na Capital quero conhecer sua linda menina... quem sabe ela não seja um brava guerreira que nem o pai? Eu disse animado, porém senti um ar frio passar por entre meu corpo. Estávamos atravessando uma floresta densa que com toda certeza deveria estar cheia de histórias mal assombradas, bem... mas como o amor havia me feito expulsar o capiroto dos couros de Magnus nada mais me abalaria.

Estão sentindo esse frio? Um dos soldados disse.

Estou! Guardem ele agora! A mulher morena disse. Um dos soldados me puxhou com tudo pela gola da camisa e me colocou junto dele e dois soldados rapidamente saíram em disparada, olhando para trás eu vi os oito soldados se transformando em gigantes lobos.

O que está acontecendo? Eu perguntei enquanto os cavalos corriam com tudo.

Estamos sendo perseguidos, Alex vamos com tudo! O homem hovem que havia falado antes gritou para o mais velho. O mais novo se chamava Henrique, já o mais velho era Alex. Depois disso passamos a correr mais e mais até que um lobo todo feio sai da escuridão da floresta e avança para o cavalo de Luis o derramando, quando penso que ele estava morto o mesmo se transformou em um grande lobo de pelagem marrom e avançou para a batalha.

Temos que ajudá-lo! Eu gritei enquanto o vento batia com tudo em nós.

Vamos encontrar os outros o mais rápido possível! Henrique falou e sua voz era de comando, mas antes que ele termine vemos alguns lobos mortos no meio do caminho e um uivo alto ao longe. Mas ele nada fez a não ser correr maus ainda em seu cavalo que estava a todo vapor.

Lord Magnus deve nos procurar quando terminar de esquartejar estes filhos da puta, agora tente respirar bem lentamente ômega! Ele disse com sua voz mais grave que o normal.

Tudo bem... Eu disse concordando com ele e vou olhando os lugares para perceber de algumas coisa nos persegue. Mas é nesse exato momento que o cavalo cai com todo o seu impacto nos arremessando no chão, fiquei surdo por um momento e depois tento me levantar com muita dor nas costelas... meu ombro está doendo muito e começo a gemer de dor, para só depois ver que uma flecha está atravessada nele.

Continua...

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY CONCLUIDO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora