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Rússia 🇷🇺✨

Fim de tarde no complexo é uma coisa que não tem explicação pra descrever a beleza. O sol sumindo por de trás das casinhas é uma vista que pode fácil deixa uma pessoa hipnotizada. Passei falando com alguns moradores e continuei subindo o complexo. Não falo com quase ninguém aqui, é muito menos com as mulheres do complexo, amizade? Não rola, não tem uma que não briga por homem ou é falsa.

Comigo são poucas ideias, nem olham na minha cara e nem ronca pra cima de mim, é muito menos vem e tentam arruma briga comigo. Era o que eu achava, até sentir o impacto de um corpo contra o meu, olho pra frente vendo a ruiva de cara fechada pra mim.

Ruiva: Olha por onde anda, garota! — Diz gritando comigo. — Estava saindo da boca? — Pergunta com a cara fechada, nem respondo e ela revira os olhos. — Não se iludi com o França, ele é meu marido!

Rússia: Que bonitinho, me chama pro casório. — Dou risada — Mas, o França sabe que é casado? Até porque minutos atrás não parecia.

Ruiva: Vagabunda! Sua piranha do caralho, fica de papinho com marido dos outros pra você vê. — Bota a mão no meu rosto. Minha paciência tava no chão. — Fica, pra ver o que vai acontecer com você.

Rússia: Vagabunda? Amor, não sou você não. — Olho pra ela sem paciência, chego perto do ouvido dela e falo. — Fica com o seu 'maridinho' na boa, não quero ele. Porém, me chama de piranha novamente pra você ver, como você, vai acabar!

Assim que termino de falar e encaro a menina, ela tenta vim pra cima de mim com tudo, mas antes que ela conseguisse pegar no meu cabelo — incrível que só sabem brigar assim. Acerto um soco na barriga dela fazendo ela se contorcer no chão. Abaixo e olho serinha pra cara dela e levanto dando um sorriso

Dadinho: Caralho, Diana! — Ouso meu primo xingar distante. — Porra, chama ajuda cria!

Ela caiu colocando a mão na barriga que deve está doendo pra caralho. Quando me levanto, sem nem pensar duas vezes vou pra cima dela, sento na sua barriga a impedindo de levantar. Só dou sequência de soco, sem parar e sem me importar em quem estava ali vendo.

Sem antes ter prestado atenção, uma morena que reconheço ser amiga da menina que estou em cima, puxa meu cabelo me fazendo sair de cima da ruiva e cair no chão. Levanto do chão rapidamente no puro ódio, vou pra cima da morena dando um rasteira na mesma que caiu na mesma hora por cima da amiga.

Sem me importar procuro algo por perto pra usar, logo avisto uma pedra e abro um sorriso. Com ela em mãos começo a bater na cabeça da morena sem para. Estava cega pelo ódio, cega pela raiva e ali encontrei uma maneira de descontar tudo que estava sentindo.

Eu realmente não me importo, vagabunda tem que saber que comigo não tem vez! Com toda certeza ela não vai sair dessa viva, e a ruiva se não precisar levar alguns pontos vai ser muita sorte. A outra ainda caída no chão tenta levantar vindo novamente na minha direção, largo a sua amiga que estava em um estado bastante deplorado e vou na direção da ruiva.

Pra mim isso é uma grande novidade, marmita de bandido querendo se crescer pra cima de mim, olha que nem homem delas eu quero no momento. Ouso barulho de tiro bem próximo de mim, mesmo assim não saio de cima, só saio quando achar que está bom.

Rússia: Porra, que mega ridículo e esse?! — Meto um soco bem no nariz dela que faz um barulho, se não deslocou foi sorte dela. — Com seu patrocínio não dá pra pagar um melhorzinho não?

Ruiva: Sai de cima, sua maluca!

Rússia: Maluca? Quem veio dando uma de maluca pra cima de mim foi você. — Seguro o queixo dela a fazendo olhar nos meus olhos. — Você não vai sair dessa, tu tá marcada a partir de agora.

Ruiva: Sua psicopata! Olha o que você fez...— Diz soluçando, as lágrimas rolam fácil em seu rosto. Ela olha pro lado paralisada ao ver o rosto da morena praticamente irreconhecível. — Você matou ela, sua assassina!

— Sua assassina. Olha o que você fez, assassina de merda!

Lágrimas caiam como água de chuva, sem eu poder controlar. Minhas mãos ensanguentadas mostram claramente a prova do meu primeiro crime e que também estava longe de ser o último. Sem saber o que fazer, nervosa corro em direção ao meu carro e pela última vez eu olho para aquela cena.

Rússia: Eu não sou uma assassina. — Olho através do vidro vendo o homem que mais amei em toda minha vida, ensanguentado.

Ruiva: Sua assassina de merda!

Saio do transe ouvindo novamente ela me chamar de assassina, lágrimas começam a rolar pelo meu rosto sem querer. Seco as lágrimas distribuindo soco pelo rosto da ruiva, eu não sou uma assassina, não sou.

Sinto braços atravessar minha cintura me tirando de cima da ruiva com uma facilidade absurda. Dadinho, reconheço pelas tatuagens em seu braço. O encaro e não falo nada, apenas limpo todo o sangue que está em meu rosto na minha roupa.

Dadinho: Porra, quer mata a mulher?

Rússia: Eu estava quieta, essa desocupada que veio tentando me bater primeiro, sabe que não curto caô. — Disse me soltando de seus braços com ódio. — Ela deu sorte que não atirei na cara dela, sortuda!

França: O que você fez, Rússia?

Ruiva: França! França, essa psicopata tentou me matar, assim como matou a Débora! — Ele passa o olho vendo a tal Débora com o rosto irreconhecível no chão. — Isso não pode ficar desse jeito.

França: Primeiramente, não sou nada seu. — Diz para ela que parece não gosta, e logo ele olha para mim. — Segundamente, o que aconteceu aqui? Qual foi o caô pra você matar a menina e detonar o rosto dela, o que aconteceu pra quase fazer a merma coisa com a ruiva? Fala caralho!

Rússia: Não tem explicação, elas vieram pra cima de mim e eu fiz o que era pra ser feito. — Digo para ele é coloco a mão na cintura. — Posso ter exagerado, mas fica de exemplo pra quem for tentar se cresce. E não me arrependo, creio que seja essa a pergunta na cabeça de várias pessoas, e ela deu sorte, quase que foi visitar o capeta por mim.

França: Vai ser caixão fechado, sabe o que isso significa? — Pergunta pra mim.

Rússia: Significa que fiz um bom trabalho, porque? Não gostou? — Pergunto cínica, a raiva era nítida na minha voz. — Era só ter ensinado as suas marmitas como se deve tratar gente do movimento.

França: Tu não veio aqui pra arrumar confusão não, sabe bem disso.

Rússia: Então você avisa pra geral me tratar com respeito, não vim de deboche pra cima de mim e tudo vai ficar tranquilo. Não ligo de matar outra, até porque...— O encaro seria, tinha bastante gente que estava gravando. — Sou uma assassina, e pra vocês que estão gravando, se isso vazar eu descubro quem foi e terá um destino bem pior do que dessa garota.

Falei virando as costas pra geral ali, principalmente pro dono desse complexo. Se ele se acha o grande, sou bem maior que ele. Geral abaixa o celular e abre o caminho pra eu passar, sigo andando plena sem ligar pra esse povo, meu aviso foi muito bem dado quero nem saber de deboche pro meu lado.

Aonde que eu vou deixar marmita de bandido vim falar besteira comigo, as coisas não funciona assim não, não sou eu. Batendo ou apanhando eu caio pra dentro, só paro quando eu achar que está bom, e se bobiar, eu nem paro. Mandei mensagem pra Letícia avisando que estava chegando.

Desculpa por
ter sumido 🥹
30/05/2024

Envolvido com a Rússia [ 🇷🇺 ]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora