Capítulo 14 - Lunch.

129 7 6
                                    

Pov: Olívia Thompson.

Depois de termos feito algumas memórias incríveis... Estamos aqui, deitadas, olhando para o teto e tentando acalmar a nossa respiração.

Sorrio largamente quando lembro da gente na varanda.

Dançamos, bebemos e nos beijamos, até ela me arrastar para o quarto e me deixar louca.

Tudo o que ela faz me deixa maluca.

Saiu dos meus pensamentos assim que sinto ela tocar minha mão e fazer leves carinhos.

— Ótimas lembranças para amanhã... - ela diz, com aquele lindo sorriso.

— Obrigado.

— Pelo que? - se vira para mim, ficando de lado e com a cabeça deitada na mão.

— Por me fazer sentir bem e esquecer das coisas. - olho para o seu rosto, vendo ela sorrindo.

— Um prazer! - da um piscadinha e eu me perco nos seus olhos. Eles são tão azuis! - Não me olha assim, Olívia...

— Desculpa. - dou um leve sorriso e volto a olhar para o teto.

Ter ela perto de mim está me fazendo muito feliz.
Fazia tempo que eu não me sentia assim...

Seria muito clichê, ou muito cedo, para eu dizer que ela é o meu sol?

Porque é, exatamente, isso que ela é.

Aqueles olhos, aquele sorriso...

Ela é incrível.

Tento segurar o sorriso com esses pensamentos, mas falho miseravelmente.

— O que foi? - escuto ela perguntar.

— Não é nada. - tento disfarçar.

— Olívia... - dou um sorriso.

— Não é nada, sua curiosa!

Só vejo ela se levantar e subir em cima de mim, fazendo cócegas.

— Cate... - tento respirar no meio das gargalhadas, mas não consigo. - Para... Por favor.

— Você não vai me falar? - ela para as cócegas por um momento e me encara. Tento recuperar o fôlego e nego com a cabeça.

— Eu não vou te falar. - ela começa as cócegas novamente, me deixando com a barriga doendo de tanto rir.

— Vamos, Olívia! - ela para e eu vejo um lindo sorriso em seus lábios.

— Tudo bem... tudo bem. - controlo a minha respiração e dou um sorriso. - Eu não quero que você me ache clichê... - fecho os olhos e suspiro.

— E qual o problema de ser clichê? - abro os olhos e vejo ela se sentando no meu quadril, ainda com aquele sorriso...

— Não sei... Muitas pessoas acham brega... Ah, não sei, Catherine! - ela da uma gargalhada com a minha falta de jeito. - Eu sou um desastre mesmo. - dou um sorrisinho e cubro o rosto.

— Primeiro, eu não acho nada brega! - ela segura as minhas mãos, tirando do meu rosto e cruza nossos dedos. - Segundo, você não é um desastre. - ela da um sorrisinho e se inclina, me beijando levemente. - Agora, da para você me falar logo? - ela revira os olhos.

— Tudo bem! Você é... - ela olha nos meus olhos. - Droga, Cate! Você é como um leve raio de sol em dias muito frios, tudo bem? - falo, olhando nos seus olhos, mas não aguentei sustentar o olhar e me escondi nos travesseiros, sentindo o meu rosto queimar.

— Ei, você pode olhar para mim? - nego com a cabeça e escuto uma risada. - Querida, por favor...

— Você não pode, simplesmente, me chamar de "querida" para conseguir o que quer! - digo, ainda com o rosto nos travesseiros.

One and OnlyWhere stories live. Discover now