Pov: Olívia Thompson.
Depois de termos feito algumas memórias incríveis... Estamos aqui, deitadas, olhando para o teto e tentando acalmar a nossa respiração.
Sorrio largamente quando lembro da gente na varanda.
Dançamos, bebemos e nos beijamos, até ela me arrastar para o quarto e me deixar louca.
Tudo o que ela faz me deixa maluca.
Saiu dos meus pensamentos assim que sinto ela tocar minha mão e fazer leves carinhos.
— Ótimas lembranças para amanhã... - ela diz, com aquele lindo sorriso.
— Obrigado.
— Pelo que? - se vira para mim, ficando de lado e com a cabeça deitada na mão.
— Por me fazer sentir bem e esquecer das coisas. - olho para o seu rosto, vendo ela sorrindo.
— Um prazer! - da um piscadinha e eu me perco nos seus olhos. Eles são tão azuis! - Não me olha assim, Olívia...
— Desculpa. - dou um leve sorriso e volto a olhar para o teto.
Ter ela perto de mim está me fazendo muito feliz.
Fazia tempo que eu não me sentia assim...Seria muito clichê, ou muito cedo, para eu dizer que ela é o meu sol?
Porque é, exatamente, isso que ela é.
Aqueles olhos, aquele sorriso...
Ela é incrível.
Tento segurar o sorriso com esses pensamentos, mas falho miseravelmente.
— O que foi? - escuto ela perguntar.
— Não é nada. - tento disfarçar.
— Olívia... - dou um sorriso.
— Não é nada, sua curiosa!
Só vejo ela se levantar e subir em cima de mim, fazendo cócegas.
— Cate... - tento respirar no meio das gargalhadas, mas não consigo. - Para... Por favor.
— Você não vai me falar? - ela para as cócegas por um momento e me encara. Tento recuperar o fôlego e nego com a cabeça.
— Eu não vou te falar. - ela começa as cócegas novamente, me deixando com a barriga doendo de tanto rir.
— Vamos, Olívia! - ela para e eu vejo um lindo sorriso em seus lábios.
— Tudo bem... tudo bem. - controlo a minha respiração e dou um sorriso. - Eu não quero que você me ache clichê... - fecho os olhos e suspiro.
— E qual o problema de ser clichê? - abro os olhos e vejo ela se sentando no meu quadril, ainda com aquele sorriso...
— Não sei... Muitas pessoas acham brega... Ah, não sei, Catherine! - ela da uma gargalhada com a minha falta de jeito. - Eu sou um desastre mesmo. - dou um sorrisinho e cubro o rosto.
— Primeiro, eu não acho nada brega! - ela segura as minhas mãos, tirando do meu rosto e cruza nossos dedos. - Segundo, você não é um desastre. - ela da um sorrisinho e se inclina, me beijando levemente. - Agora, da para você me falar logo? - ela revira os olhos.
— Tudo bem! Você é... - ela olha nos meus olhos. - Droga, Cate! Você é como um leve raio de sol em dias muito frios, tudo bem? - falo, olhando nos seus olhos, mas não aguentei sustentar o olhar e me escondi nos travesseiros, sentindo o meu rosto queimar.
— Ei, você pode olhar para mim? - nego com a cabeça e escuto uma risada. - Querida, por favor...
— Você não pode, simplesmente, me chamar de "querida" para conseguir o que quer! - digo, ainda com o rosto nos travesseiros.
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One and Only
HumorOlivia Thompson, uma simples garota de 25 anos que ama arte, fotografia e tudo que envolva café. Cate Blanchett, uma das mais renomadas atrizes de Hollywood. Mundos diferentes, pessoas diferentes... Alguma coisa poderia dar certo?