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Anny

Me acordo assustada por mais uma vez ter sonhado com a morte drástica do meu pai, passo as mãos impaciente pelo rosto e me sento na cama encarando meu guarda roupa à minha frente

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Me acordo assustada por mais uma vez ter sonhado com a morte drástica do meu pai, passo as mãos impaciente pelo rosto e me sento na cama encarando meu guarda roupa à minha frente.

Depois do falecimento do meu pai, se mudamos quase sempre

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Depois do falecimento do meu pai, se mudamos quase sempre. Era bem difícil achar uma escola que me sentisse bem e confortável, pois os alunos só me batiam e tiravam sarro de mim.

Bom, meu nome é Anny Lincoln e tenho quinze anos. Tenho cabelos castanhos, e sou branca dos olhos verdes claros. Eu me sinto linda quando tiro meus óculos de grau, mas quando coloco e prendo meu cabelo dá uma leve impressão que sou bem feia. E esse era um dos motivos que sempre faziam bullying comigo, e também tem minhas roupas que são bem... Estranhas, na linguagem deles. Mas é só meu estilo, e não me envergonho disso nenhum um pouco. Tento esquecer esses pensamentos e vou pro banheiro tomar banho pra ir ao colégio novo, o quinto só esse ano.

"Anny, são quase sete horas filha, você vai perder o ônibus assim" - essa é minha mãe Vanessa, cuidadosa e chata como sempre -

Mas não respondo nada, apenas encaro meu reflexo no espelho do banheiro. Às vezes me esqueço que uso esses aparelhos horríveis nos dentes, mas fico aliviada que não vai demorar muito pra finalmente tirar. Dou um sorriso idiota dos meus pensamentos aleatórios e saio do banheiro vestindo meu uniforme que estava em cima da minha cama.

"Entregue essa declaração à diretora, tá ?" - diz minha mãe jogando uma pasta de papel sobre a mesa da cozinha - "eles precisam revisar suas notas e também seu desempenho dos outros colégios que já passou"

E novamente fico calada, apenas continuo com meus olhos fixados no prato de cereal que ela colocou pra mim. Minha mãe lutava contra o vício do cigarro, e sempre tento ajudar ela nisso, mas de uns tempos pra cá ela fuma escondido. E até acha que não percebo, mas quando está em abstinência não consegue disfarçar nenhum pouco. Fecho meus olhos por uma fração de segundos tentando manter o controle de minhas lágrimas

𝕬 𝖒𝖆𝖑𝖉𝖎𝖙𝖆 𝖆𝖕𝖔𝖘𝖙𝖆Onde histórias criam vida. Descubra agora