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Anny

O resto do meu dia se resumiu em lembrar do toque de Tyler, dava sorrisos bobos a todo momento lembrando disso

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O resto do meu dia se resumiu em lembrar do toque de Tyler, dava sorrisos bobos a todo momento lembrando disso. Agora estou na mesa jantando com minha mãe e meu irmão, escuto Lucas me fazer algumas perguntas do tipo: "como foi seu dia ?" E a única palavra que acho pra definir é bem, jamais ia dizer que tinha saído com Tyler hoje. O conhecendo bem ele ficaria puto de raiva, mas com tantos sorrisos assim, uma hora ou outra minha mãe iria notar e não demorou muito para me fazer perguntas.

"Nas cincos escolas que te coloquei, nunca te vi tão feliz como nesses três dias Anny" - ela diz me olhando fixamente, e a única reação que tenho é dar um sorriso -

"Nas cincos escolas que te coloquei, nunca te vi tão feliz como nesses três dias Anny" - ela diz me olhando fixamente, e a única reação que tenho é dar um sorriso -

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"É um garoto que tá arrastando a asa pra ela" - meu brilho some quando escuto Lucas falar isso -

"Isso é verdade Anny ?" - vejo os olhos da minha mãe brilharem ao perguntar isso, eu nunca apresentei nenhum namorado pra minha família. E cada amizade que eu fizesse com algum garoto ela já pensava que estávamos namorando -

"A senhora ainda vai dar ouvidos a esse idiota ?" - digo e direciono meus olhos pra Lucas - "Tyler é só meu amigo"

"Acorda Anny, você nunca teve amigos a sua vida inteira. Todos se aproximavam de você para se aproveitarem da sua inocência, e esse merdinha com certeza não é diferente dos outros" - levo um grande susto quando Lucas bate os talheres de forma agressiva na mesa e em seguida fala tudo aquilo em tom rude - "e ainda por cima ele chamou ela pra uma festa mãe. A senhora deve trancar a casa e não deixá-la ir"

"Lucas, cala a boca" - digo me levantando da cadeira e ele faz o mesmo, e nos encaramos seriamente - "com quem eu falo ou saio não é da sua conta, não preciso de um irmão desmiolado controlando minha vida quando bem entende"

"Quando você vai entender que somos os únicos que gosta de você ?" - fala mais alterado que antes -

Apesar de grande parte ele ter razão, eu não iria aturar os berros do meu irmão logo hoje que tive o dia mais feliz da minha vida. Largo os talheres sobre a mesa e subo pro meu quarto trancando a porta de chave, e posso ouvir meu irmão batendo insistentemente para que eu abra. Respiro fundo me jogando na cama e encaro o teto por alguns segundos, e fico aliviada quando aquelas batidas irritantes pararam. Eu amava muito meu irmão e isso não era segredo pra nós dois, mas ele ser tão super-protetor assim me atrapalhava em muitas coisas.

Não posso viver com medo mesmo que várias merdas já tenha acontecido comigo, tenho que ser forte e encarar o mundo. Se não posso ser como eles, pelo menos me torno alguém forte e segura de mim mesma.

Me levanto da cama e vou em direção a minha bolsa que estava pendurada em um armador, e abro pegando meu estojo escolar tirando o bilhete de Tyler de dentro. Releio umas trinta vezes aquelas palavras, e só na última vez que passo meus olhos naquela escrita, percebo o quão linda suas letras são. Jogo meu corpo pra trás caindo na cama segurando aquele bilhete fortemente sobre meu peito, e só então sinto um aroma de perfume masculino. Abro meus olhos no mesmo momento e aproximo aquele papel no meu nariz, e dei um sorriso bobo ao perceber que o perfume de Tyler ficou todo naquele papel.

Já é de manhã e me levanto indo diretamente pro banheiro, tomo um banho rápido pois já estava bem atrasada. E como esperado eu havia perdido o ônibus mais uma vez, reviro os olhos pegando meu celular pra pedir um uber. Mas uma mão enorme surge pegando meu celular me fazendo ficar muito puta

"Devolve Lucas" - o encaro séria -

"Começou o dia muito bem irmãzinha, já fez as contas de quantas vezes perdeu o ônibus só nesse ano ?" - reviro os olhos - "vamos, eu vou te deixar" - diz passando por mim e me devolve o celular -

"Acha mesmo que vou com você
depois do que disse ontem ?"

"E por acaso eu menti em alguma coisa ? Todas as garotas se aproximam de você pra te zuar, e todos os garotos se aproximam porque querem carne nova, se é que me entende" - não respondo nada e vou em direção ao carro, já sei que não ia conseguir fugir dessa cruz irritante -

Vamos o caminho todo em silêncio, não tava afim nem mesmo de olhar pra cara de Lucas. E quando finalmente chegamos, desço do carro sem dizer ao menos um obrigado.

Desvio meu olhar do meu irmão e ando em direção ao portão da escola, mas sinto um corpo se chocar com o meu oque me fez se desequilibrar e quando eu estava a um fio de cair, um par de mãos me segura firmemente. Quando abro os olhos pra ver quem era, acabo navegando naqueles olhos cor de mar intenso..

Eu facilmente me afundaria
neles sem pedir por socorro.

"Vejo que não fui o único a chegar tarde" - sua voz me trás de volta a realidade e só então percebo que ainda estou em seus braços, me recomponho afastando-se um pouco dele e sinto novamente seu perfume inalar levemente sobre meu nariz. -

O vejo me encarar fixamente em busca de falar alguma coisa, mais pensando bem, encarar esses olhos em silêncio é melhor do que quando estamos conversando.

"Vocês vão entrar, ou vão ficar aí namorando ?" - ouvimos o porteiro falar e baixo a cabeça com vergonha, quem dera me dar o luxo de namorar com ele... Seria como ganhar na loteria pra mim -

E ainda de cabeça baixa pude perceber que seus punhos estão vermelhos e feridos, o olho no mesmo momento que ele e o vejo esconder a mão quando cruza os braços. "Oque será que aconteceu pra ele se machucar dessa forma ?" Pensava. E acho que o deixei tão desconfortável com isso que entrou me deixando pra trás

 E acho que o deixei tão desconfortável com isso que entrou me deixando pra trás

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𝕬 𝖒𝖆𝖑𝖉𝖎𝖙𝖆 𝖆𝖕𝖔𝖘𝖙𝖆Donde viven las historias. Descúbrelo ahora