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A porta do elevador se abriu, revelando o Hall de entrada do apartamento da minha madrinha

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A porta do elevador se abriu, revelando o Hall de entrada do apartamento da minha madrinha. Sai do elevador e, sem tocar a campainha, entrei no apartamento, deixando meus sapatos ja sapateira na entrada. O lugar estava silencioso.

Deixei minha bolsa no sofá e fui para a cozinha, não encontrando ninguem, segui para o corredor onde os quartos estavam e fui para o quarto da minha madrinha.

Dei três batidas e abri a porta após sua permissão, encontrando-a deitada na cama enrolada no lençol.

— Oi, amor.— Ela sorriu ao me vê.

— Oi, tia.— Me aproximei dela.

Ela abriu espaço entre as almofadas bagunçadas e eu me joguei ao seu lado, sentindo-a me rodear com seus braços.

— Como você está?— Perguntou, após deixar um beijo em minha bochecha.

Conversamos um pouco enquanto assistíamos ao filme que ela estava assistindo antes de eu chegar.

Minha madrinha presenciou cada passo dado pelo meu pai no termo profissional, o ajudando e guiando por ser a mais velha, é socia administrativa da empresa do meu pai, mas também tem sua própria empresa de arquitetura, a qual seu marido é seu parceiro profissional.

Tia Amélia engravidou de Miguel após se formar, antes da minha mãe, e quando estava com seu noivo abusivo. Ela nunca falou sobre isso, mas meu pai já me explicou anos após o pai do Miguel sumir do mapa quando tínhamos cinco anos.

O pai do Miguel era controlador e abusivo, lembro que não gostava de ficar na casa da minha madrinha enquanto ele estava lá, ele tinha um olhar estranho.

Minha madrinha ficou muito mal quando ele a deixou com o Miguel, mas se reergueu e conheceu seu atual marido, Eduardo, com quem hoje é casado e tem uma filha, ele a trata super bem e é uma amor de pessoa.

Sofia tem cinco anos e a coisa mais fofa do mundo, é a irmã que eu sempre sonhei em ter.

— Mãe.— Miguel abriu a porta e se assustou quando me viu deitada com sua mãe.— Quando você chegou?— Perguntou, com uma ruga na testa.

— Faz um tempinho.— Dei de ombros.

— Por que não me avisou?— Se aproximou.

— Eu tinha avisado que ia vir.— Ele revirou os olhos.

— Mas não quando chegou.— Ralhou e eu sorri.

— Vão fazer uma pipoca para gente, por favor.— Tia Amélia ordenou.

— Onde tá o tio e a Sofi?— Perguntei, me colocando de pé.

𝐒𝐔𝐑𝐑𝐄𝐀𝐋Where stories live. Discover now