A minha vida com a família Nishimura ‧₊˚✩彡 Nishimura Riki

new friends, yakisoba pan & gossip

(*ᴗ͈ˬᴗ͈)ꕤ*.ﾟ O capítulo vai ser narrado na perspectiva da Gabi e do Riki! 

(*ᴗ͈ˬᴗ͈)ꕤ*.ﾟ Poderá ter cenas desconfortáveis, mas tem muitas cenas fofas também!

Boa leitura! 

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GABI

— Já pedi desculpas, Riki, como você é chato — falava enquanto o japonês estava do meu lado, reclamando avidamente sobre o meu sumiço.

Ele bufa — Imagina se tivesse acontecido algo com você? Minha mãe me mataria! — ele diz, levantando um dos braços e passando o polegar sob a sua garganta — Então, repito: Não suma esquentadinha.

Revirei os olhos e soltei um suspiro, cruzando os braços logo em seguida — Tá', tá' — solto impaciente e começo a andar mais rápido.

Mas ele me alcança, já que suas pernas são mais longas que as minhas — Tentativa falha de querer se afastar de mim, anã — ele diz, mostrando a língua entre os lábios avermelhados. Não sei o motivo, mas achei os lábios dele bonitos.

Esquisito. Afastei o pensamento repentino e dei um sorriso ladino — Veremos. — acelero os passos, correndo. Sim, poderia não saber a direção da escola, mas eu não aceitaria ser desafiada assim e não fazer nada.

— EI! VOCÊ TÁ' INDO PARA O LADO ERRADO, ANTA! — ele grita, os alunos que nos olhavam, alguns riam, outros nós olhavam como se fossemos duas espécimes exóticas no meio das pessoas. Começo a correr na direção certeza, mas acabo esbarrando em alguém.

Paro meu corpo, sentindo o suor começar a dar as caras pela minha derme — Desculpe — digo, fazendo uma reverência e ao me levantar, noto que esbarrei em uma garota. A Sakurai.

Um sorriso forçado se estampa em seus lábios — Tudo bem — ela diz com um tom debochado e ao virar a cabeça para o lado e parece notar Riki chegar, porque sua expressão muda completamente.

— Oi Riki! — ela diz animadamente é sorrindo genuinamente para ele, que nem sequer liga, coloca a mão no meu outro e com a outra mão ele dá um peteleco na minha testa.

— Sua idiota, agora a gente tá' fedendo, mas pelo menos foi divertido — ele diz sorrindo, a formação do seu sorriso era similar a uma caixa oval e isso me fez sorrir sutilmente. Mas paro assim que percebo ela ali, olhando para nós.

Riki faz uma expressão exagerada, como se tivesse finalmente notado a Sakurai — Oi, Sakurai, bom dia. — ele coloca um sorriso mínimo em seus lábios e põe o braço sob meus ombros. A menina dá um sorriso forçado e murmura um bom dia, voltando ao seu trajeto até a escola.

Riki balança a cabeça para um lado e para o outro, antes de começa a me puxar para seguirmos — Ela falou algo? — ele pergunta — Não, não. Nada, na verdade — digo, sinceramente. Não ligo para o que ela fala, mas eu genuinamente gostaria de entender o porquê que ela é tão... Assim comigo. Eu nem sequer falei direito ou vivi perto dela, e ela parece nem gostar da minha presença.

Continuamos andando e adentramos no pátio da escola, inúmeros alunos, o som de burburinhos; ali seria uma nova etapa. Seria uma etapa em que ela não estaria comigo.

Sinto o coração pesar enquanto encarava os armários onde colocávamos os sapatos e pegávamos os Wabaki.

Suspiro e levanto a cabeça — Vamos?

Assento, seguindo o Riki pelo corredor gigantesco da escola. Sentia o nervosismo dar as caras quando fiquei de frente para a porta da classe.

— Vai, esquentadinha, ou vai amarelar? — Riki solta sarcasticamente e eu me viro para encará-lo com os olhos estreitos e uma grande vontade de socar aquele rosto. Mas assim que eu iria retrucar, o japonês abre a porta e me empurra sala à dentro, vários olhos em mim e eu me viro, encarando aquele desgraçado que agora exibia um sorriso vitorioso. Ah, ele veria o que eu iria fazer com ele. A professora me nota e faz um gesto me chamando — Vem! Você deve ser a Gabriela, não é? — ela fala com uma voz calma, que me trouxe um pouco de conforto momentaneamente.