meio e fim

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Isso me machucou  muito. Nunca havia feito mal a ninguém, queria somente poder voltar a confiar nas pessoas, sem ter que desconfiar de cada um que chegasse perto de mim.

Virando a Página

Eu ainda era motivo de chacota no colégio, mesmo o mal-entendido tendo sido esclarecido. Eu sempre abaixava a cabeça e saía andando, nunca tive a coragem de responder à uma provocação daquelas pessoas mal-amadas.
Certo dia, acordei diferente, decidi que ninguém iria me maltratar. Não abaixaria mais a cabeça para ninguém, não me importaria mais com o que dissessem ou achassem. Eu  queria ser eu mesmo e não permitiria que me pisoteassem como faziam com os outros.
Cheguei no colégio me vestindo com um estilo diferente, fazendo muitos me olharem torto. Segui com a cabeça erguida, confiante. Gustavo me olhou de um jeito diferente, parecia não acreditar que aquele garoto era eu.
As piadinhas demoraram a acontecer, até que, na hora do intervalo, o primeiro engraçadinho resolveu agir.

- – Olha só, a bichinha veio toda montada, faltou só a maquiagem e o salto alto.

Não pensei duas vezes, cheguei perto dele e dei um empurrão em seu peito. Todos olharam assustados com a minha atitude.

- – Você está querendo fazer graça com a minha cara, acha que vou ficar ouvindo baboseira calado? Fale mais merda para mim, fale, seu idiota. – provoquei, dando mais um empurrão.

O colégio todo ficou ao nosso redor, e todos gritavam “briga, briga, briga”.
E foi o que aconteceu: ele veio para cima de mim, achando que eu era uma bicha frágil. Dei o primeiro soco, ele  pouco me encostou.
– Tá pensando que não sei brigar, seu idiota? Se eu sou gay ou não, com quem ando ou transo,  não interessa para ninguém.. Sabe por quê? Porque eu não transo na casa de ninguém, o que eu faço da minha vida só desrespeito a mim. Estou cansado desse preconceito ridículo de todos vocês! Me deixem em paz, o corpo é meu, eu uso como eu quiser.
Depois desse dia, as pessoas começaram a me olhar de outra maneira, até mesmo Gustavo.
Como nós

Minha primeira vez
Após a minha briga no colégio, Gustavo continuou a me olhar diferente, até se aproximou mais de mim. Parecia que aquilo havia o deixado excitado.
Ele começou a me procurar constantemente, e eu o tratava com normalidade, sem receio. Voltamos a jogar vídeogame juntos, nossa amizade estava voltando a ser como antes, e ele nunca mais tocou no assunto que gerou toda aquela fofoca..
Certo dia, estava sozinho em casa, e ele apareceu.

– Olá, Gui, posso entrar?
– Claro, entra aí. – Estava sozinho em casa, entediado, então resolvi vir até aqui. Bora jogar videogame?
– Vamos, sim! Só vou tomar um banho primeiro, porque estava jogando bola, estou
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todo suado.
– Vai lá, então. Enquanto isso, eu escolho o jogo aqui.

Gustavo ficou na sala enquanto eu subia para tomar o banho.
Como estava sozinho, tomei banho com a porta aberta. Estava ensaboando os cabelos quando abri os olhos e percebi que Gustavo estava escondido, me observando. Então resolvi provocá-lo, sem que ele percebesse que eu havia notado sua presença.
Peguei o sabonete e comecei a deslizá-lo por meu pau, e, aos pouco, ele foi ficando ereto. Logo, eu estava cheio de tesão e percebi que Gustavo estava se masturbando.  Quando desliguei o chuveiro, ele saiu correndo.
Desci com a toalha enrolada no corpo, usando a desculpa de ter deixado minhas roupas na área de serviço. Ele me olhou de um jeito diferente, mas não tentou nada. Decidi me aproximar, seus olhos se arregalaram, ele não estava entendendo nada.
– Ei, Gustavo, eu sei que você também me quer, eu vi você me espiando no banho, estava até batendo punheta. Estou pronto para deixar você fazer o que quiser comigo, aproveite que não tem ninguém em casa e faça aquilo que você está com vontade, ficará só entre nós.

Gustavo não se fez de tímido, arrancou minha toalha e começou a alisar meu pau de um jeito que me deixou mais louco. Então ele começou a me chupar, meu pau estava latejando de tanto tesão, era nossa primeira vez.
Tirei sua roupa e, ao descer sua cueca, percebi que seu pau estava todo babado, Gustavo estava mais louco de tesão do que eu.
– Por que demoramos a chegar neste ponto? Sempre desejei isso com você, Gui, mas o meu medo me impediu.
– Eu também, sempre quis te sentir dentro de mim.
– Não fale assim que você me deixa louco.

Garoto do Blog  ( vlog)Onde histórias criam vida. Descubra agora