Ele é um homem de trinta anos, CEO, rico, nasceu em berço de ouro, cuida da empresa de seu pai, que se aposentou aos cinquenta anos de idade e tem um filho, o maior amor de sua vida, de quatro anos.
Esse é Matteo Romero.
Ela tem vinte anos, moradora...
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Saí da sala do senhor Romero, pois não quero me meter em discussões da família deles.
– Vamos deixá-los conversarem, luce – digo baixo para minha filha e a coloco no carrinho.
Assim que me sentei na cadeira, ouvi o telefone tocar.
– Empresa Romero, com quem deseja falar?
– Sofia, é a Valentina.
– Oi, Valentina!
– Oi, minha querida. Liguei para avisar que o amigo do senhor Romero estásubindo– reviro os olhos e suspiro.
– De novo?
– Sim. Acho que ele está interessado em você. – Valentina diz com um tom de malícia.
Que nojo!
– Sem interesse.
–Então avisa logo para ele.
– Já deixei claro.
– Sei... ele está subindo, lindinha. Até mais tarde.
– Tchau, Valentina! – Me despeço e encerro a ligação.
Bufo e passo as mãos em meus cabelos, os jogando para trás.
– Oi, irmãzinha! – Riccardo chega todo animado.
O olho seriamente e me levanto da cadeira.
– Hoje eu ganho abraço?
O ignoro e vou até a sala informar que esse infeliz está aqui.
– Filha, esse cretino vai me deixar maluca há qualquer instante – digo para minha filha, que resmunga alguma coisa e segura seu próprio pé.
Alguns minutos se passaram e os três homens da família Romero saíram espumando de tanta raiva.
– Sofia, minha irmã e o Felippo estão na minha sala. Cuida deles – senhor Matteo manda, sem parar de andar.
– Sim, senhor – digo sem compreender o que estava acontecendo.
A irmã dele é meses mais velha que eu. Por que tenho que cuidar dela? Aconteceu algo com ela?
– Oi, querida. Vou ir atrás dos meus filhos e do meu marido. Pode ficar na sala com Felippo e Aurora, por gentileza? – Senhora Romero pede tranquila.
– Claro, senhora Romero.
– Pode ir e não precisa sair de lá para atender o telefone. Quando sentir fome, pode mandar que entreguem aqui em cima. Vou avisar Valentina – ela diz e tira o telefone do gancho.
– Tudo bem. Obrigada, senhora.
– Por nada, querida.
Assim que ela entra no elevador, eu levo Maria até a sala do senhor Romero e fecho a porta atrás de mim.
