" - Eu te odeio - sussuro tão baixo que mal posso ouvir, mas sei que ele me entende quando olha para os meus lábios. E então, nos redemos finalmente."
🍒
Não existe ninguém em Beverly Hills High School mais...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
🍒
A primeira semana de aula passou tão rápido quanto minha animação pelo começo do ano letivo.
No fim das contas, acabei voltando a falar com Taemin que no fundo não me agradou muito, mas é assim que nosso relacionamento funciona. Brigamos às vezes até por algo bobo, fico irritado com ele até esquecer.
Hoje vou passar um dia inteiro de sábado no colégio em detenção. Embora pareça algo super legal e descolado, eu tinha planejado muitas outras coisas para hoje, como comprar um par novo de botas e fazer uma seção de fotos.
Foi estranho falar para Hannah que fiquei em detenção, mas ela não questionou muito, já minha mãe, não me dei o trabalho de contar, ela não se interessaria de qualquer jeito.
O dia amanheceu nublado e chuvoso, me dando criatividade para a roupa que iria vestir, mas desisti da ideia. O número de pessoas que ficam em detenção no sábado já não é tão grande quanto uns anos atrás, então é muito provável que eu passe o dia sozinho.
Acabo vestindo uma blusa preta com uma jaqueta padded verde musgo bem grande por cima, uma calça jeans clara larga com a boca do pé com alguns fiapos, e um par de tênis de couro branco de cano alto, e meias brancas com um desenho de arco-íris nos pés.
Fecho as janelas do meu quarto antes de sair e me despeço de Safira, que está dormindo no tapete. Como é sábado, Hannah acorda mais tarde, logo eu mesmo fico encarregado do meu café da manhã quando acordo muito cedo.
Vou até a cozinha e preparo uma vasilha de banana amassada com aveia. A maioria das pessoas que me veem comendo dizem que parece um café da manhã nojento, mas eu criei esse costume de prepará-lo desde que era pequeno. E eu adoro.
Assim que termino de comer, lavo a vasilha, pego minha mochila e as chaves do carro. Alguns pingos de chuva caem na minha pele e percebo como amo dias chuvosos assim.
Começo a dirijo até a escola que não dura muito tempo, e então já estou estacionando no pátio totalmente vazio.
E finalmente adentro nos corredores da escola. Ao andar por esses corredores em um final de semana é algo totalmente estranho e surreal, parece menos entediante, na verdade.
Entro no segundo prédio e vou em direção à biblioteca, onde passarei as próximas sete horas.
- Bom dia, Ana. - cumprimento a bibliotecária. Ana já é uma senhora à beira de seus setenta anos, ela pode parecer antipática, mas tenho certeza que ama todos por aqui.
- Quanto tempo, Jimmy. - E ela sempre erra meu nome.
Normalmente a biblioteca funciona para que os alunos possam vir estudar nos tempos livres ou apenas buscar livros, mas em dias como hoje, a biblioteca é conhecida também como o inferno na terra, pois as mesas redondas com cadeiras alcochoadas e estantes altas, apesar de parecerem convidativas, se tornam extremamente entediantes.
