capítulo 28

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Todos ficaram desesperados quando foi revelado que uma das obras de arte mais caras de Londres havia sumido. Roges pediu que todas entradas e saídas do museu fossem fechadas e que todos ficassem em suas posições, preparados. Edward ficou inerte por alguns segundos, pois por um breve instante, pensou ter visto uma sombra subindo a escada ás pressas. Já a detetive Bella wonk ainda se encontrava imersivo nos próprios pensamentos.

— Os pontos soltos ditos pelo senhor Quill e Mark são os fios que se conectam. Eles são os fios que se conectam. — finalmente articulou Bella. — O armazenamento, temos que ir ao armazenamento do museu.

— No momento do apagão ainda tinha fleches de luz, vindo do lado de fora. Eu consegui ver alguém subindo as escadas, mas ninguém desceu — explicou Edward.

Bella ponderou por um momento.

— Então, ele ainda está aqui. Ele não vai sair por aqui, ele sairá por uma saída secreta. Vamos, temos que ir lá em cima — concluiu Bella, determinada.

Enquanto Edward subia as escadas rapidamente, Bella ficou para repassar as informações ao departamento. Roges instruiu a todos os convidados permanecessem no salão do museu e que os outros seguranças ficassem atentos a todas as portas.

Após concluir meticulosamente todas as incumbências, ela apressou os passos em direção à ala superior do museu. O eco suave de seus saltos baixos preenchia o silêncio que permeava o corredor, mas logo foi interrompido por vozes exaltadas que rompiam a calma do ambiente. "Afaste-se, Sr. Devis," ordenou uma voz grave. Em seguida, ouviu Edward dizer: "Abaixe a arma e tire a máscara." À medida que se aproximava, sentia sua respiração ficar pesada e suas mãos suadas.

Ela ponderou por um momento antes de agir recostada nos últimos degraus da escada. Determinada, retirou a arma de sua bolsa de mão e preparou o gatilho. No instante em que adentrou o corredor, um único e estrondoso disparo ecoou por todo o local. Tudo cessou para Bella no momento em que avistou Edward estendido no chão, entre a porta do armazenamento e a área administrativa

Ali estava ela, diante do suspeito. Ele a encarava intensamente, mas a detetive não desviava o olhar de Edward. Percebendo a inação de Bella, o homem alto, de cabelos pretos e máscaras, aproximou-se dela e proferiu com uma voz sinistra:

— Eu lhe avisei que isso era um jogo de labirinto, senhorita Wonk. E agora ele a conduziu até o abismo. Você nunca será mais astuta do que eu.

Comprimindo os lábios e os punhos, seu sangue começou a ferver à medida que ele pronunciava cada palavra. Até que, com um movimento, ela tentou mobilizá-lo, mas foi jogada no chão. Com um leve sorriso, ele correu em direção ás escadas, talvez esquecendo momentaneamente que um salão cheio de policiais e investigadores não era o melhor lugar para um ladrão tentar fugir.

Ela se ergueu com uma determinação silenciosa, movendo-se com cautela na direção do detetive. Seu olhar perspicaz varreu o ambiente, buscando qualquer indício que pudesse lançar luz sobre a situação. Foi então que seus olhos se fixaram na porta do armazenamento, entreaberta, como um convite sombrio para o desconhecido. Aquilo não passou despercebido; era como se a porta, em seu estado vulnerável, revelasse uma história em silêncio. Edward estava prestes a adentrar aquele lugar quando foi interrompido pelo ladrão.

Movendo Edward com cuidado, ela percebeu que seu braço estava tingido de vermelho, uma prova visível do encontro violento anterior. Prontamente ela enfaixou o braço do detetive, rasgando um pedaço do decido da camisa dele. A bala havia deixado sua marca, mas aparentemente apenas de forma superficial. No entanto, mesmo que o ferimento não fosse grave, a combinação de susto e adrenalina o havia feito desmaiar. Olhando que ele estava bem, ela parou por um momento e respirou fundo com olhos cheios de lágrimas. Então, de repente, uma voz rouca e suave ressoou no ambiente, quebrando o silêncio tenso ao redor.

— Está chorando por mim, Bella Wonk? Me sinto melhor agora ao ver essa cena. — Ele brincou com um sorriso fraco nos lábios.

Com um gesto rápido, ela o abraçou com força. O fazendo grunhir de dor por momento.

— Desculpe! Que bom que está bem, Pensei que... — Ela começou a dizer, mas foi interrompida.

— Ei, está tudo bem. Eu estou bem. — Ele respondeu, tentando se levantar com determinação.

A ideia de perder alguém tornou-se um pesadelo para Bella e, no momento em que viu Edward caído no chão, um flash de memória de sua mãe invadiu sua mente.

Deixemos essa cena emocionante de lado por um momento e concentremo-nos no que aconteceu com o ladrão misterioso. Descendo as escadas com cautela, ele mantinha os sentidos aguçados, atento a cada som ao seu redor. Contudo, antes que pudesse dar mais um passo, um policial apareceu subitamente, bloqueando seu caminho.

O encontro repentino fez com que o ladrão reagisse instintivamente, puxando o gatilho mais uma vez e disparando contra o policial. O som ensurdecedor do tiro ecoou pelo corredor, criando uma onda de caos. Sem hesitar, o ladrão correu escada abaixo, mas cada passo era acompanhado pelo ruído incessante de sirenes e gritos.

Ao chegar ao final da escada, foi surpreendido por uma multidão de agentes e policiais, todos armados e prontos para agir. A situação estava fora de controle e ele se viu encurralado, sem saída aparente.

— Levante ás mãos pro alto e tire a mascará — ordenou roges.

Passados alguns minutos, a detetive escutou o eco dos tiros e dos gritos, alertando-a para a presença de perigo. Sem hesitar, levantou-se de imediato, pronta para agir. No entanto, no mesmo instante, seus ouvidos captaram sons estranhos ecoando do armazém, adicionando uma camada de mistério à situação já tensa.

— Ouviu isso? Foi outro barulho de tiro. — disse Edward com a voz falha devido a dor no braço.

— Ele está encurralado, ele desceu pelo lado errado. — mormurou Bella — tem algo aqui dentro.

— Vá com cuidado Bella.

A medida que se aproximava da porta, sentia o frio da tensão correr suas espinhas. Abrindo a porta lentamente, pode ver sombras colocando coisas dentro de caixas. Quando abriu a porta por completo se deparou com os dois seguranças e pessoas pressas em cadeiras. Ao acender a luz, viu que os dois homens estava terminado de empacotar as obras de arte em uma caixa e se preparavam para fugir por uma porta secreta no chão, que estava aberta.

— Senhor Quill? Mark? Mas... — Bella murmurou, sua mente girando com perguntas não respondidas.

Antes que ela pudesse formular qualquer teoria, uma voz firme cortou o ar. "Todos parados e mãos na cabeça, agora!" Dois policiais irromperam na sala, seus olhos alertas, armas em punho.

O coração de Bella deu um salto quando ela se virou para encarar o diretor Roges. Ele estava ali, segurando as mãos algemadas de Mark Hartley. Mas como podia haver dois Mark Hartleys? Uma onda de confusão e desconfiança a envolveu enquanto ela franzia a testa.

 Mas como podia haver dois Mark Hartleys? Uma onda de confusão e desconfiança a envolveu enquanto ela franzia a testa

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Como assim dois? 🧐

Me conte o que estão achando da história? Se tiver parte ruim, me contem também 😂

✨️ me desculpe por qualquer erro ou furo. Confesso que está sendo complicado para mim escrever pois a história é um pouco complexa pois estou abordando muitos assuntos fora o mistério. Mas espero que estejam conseguindo entender e acompanhar. ✨️

Não se esqueça de curtir e deixar suas impressões no comentário isso é muito importante 🤍 até o próximo capítulo.

Orgulho e Tulipas Where stories live. Discover now