20.capítulo

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POV MIA

Eram por volta das cinco da manhã eu acordei enrolada em lençóis brancos macios, a cama em que eu me encontro está completamente vazia, me levantei, vestida em uma langerie branca que valorizava meus seios e minha bunda.

Procurei encontrar alguém pelo lugar todo, quando olhei na varanda lá estava Sombrio sem camisa apoiado suas mãos no carimão, ele parecia um tanto quanto pensativo.

Ao perceber minha presença, virou o rosto para mim - Oque faz acordada tão cedo?

- Eu acabei acordando, e não tinha ninguém na cama então vim procurar.

-Volte para cama e descanse pois o dia vai ser bastante agitado .

- Estou sem sono, aliás aprontei muito ontem né?, desculpa minha intenção não era causar problemas mas não queria ver aquela cena, e sobre o álcool não tenho muito controle.

- Eu pedi que seguisse uma ordem minha pelo menos uma vez mas você preferiu seguir oque achava certo, e quase comprometeu sua vida é os da sua volta. Você não pensa no efeito de suas atitudes, age como uma verdadeira criança.

-Você deixou que uma mulher te chupasse na frente de todos como se não fosse nada, ainda queria que eu fosse sua plateia?, acho que a criança aqui é você Sr.Volkov. Eu por mais que aja como uma criança ainda sim admito meus erros.

-Está com ciúmes?, se sim sabia que tenho espaço para todas no quesito sexo. Criança?, e sou eu que não sei seguir ordens básicas.

-Até parece que sinto ciúmes de você, eu sei seguir ordens só as suas que opto por não seguir, não é porque você é o Don da máfia que você pode agir como se fosse o dono do mundo e da razão, você trata todos como se fosse indiferentes a você.

- Se hoje estou no cargo que estou é porque já obedeci ordens sem hesitar apanhei sem ao menos merecer, fui punido por erros que não eram meus, errei muito até chegar aqui, sabe de uma coisa errei na maldita hora que quis te defender na porra daquela festa. Nisso que eu errei, errei em querer ajudar uma vadia mal agradecida.

Ele é um completo babaca egocêntrico, que acha que sempre tá certo, me defender do que?, de algo que eu queria, babaca.

Antes que eu pudesse o responder, Sombrio me calou colocando suas mãos em meus ombros, focando seus olhos na figura posicionada em minhas costas, o semblante de Sombrio parecia indiferente e mais frio que nunca murmurou.
-Vai suka(PUTA) se arrume vamos almoçar fora depois terminamos essa conversa.

-Não rela em mim, vamos terminar isso agora.

Ele pegou em meu braço olhou no fundo dos meus olhos bunfando de raiva e gritou. - EU DISSE PARA VOCÊ IR AGORAA OU VOU TER QUE LEVALA A FORÇA.

Ao ver Sombrio agir daquela maneira me virei na direção daquela figura, meu corpo se arrepiou, eu fiquei sem fala

Balancei minha cabeça concordando sentindo um nó em meu estômago, em todo período que eu estava aqui nunca tinha o visto assim, caminhei em direção ao banheiro sem conseguir olhar para trás engolindo minha saliva a seco. Enquanto estava no banho escutei uma das vozes se alterando mais e mais um barulho de tiro recuouo o comodo, meu corpo vibrou, com passos tremulos caminhei até a porta tomando coragem de abri-lá, abri um pequeno vão para que eu pudesse ver quem era aquela figura e oque ela fazia aqui, e pior oque era aquele tiro?

Pelo vão da porta vi um homem com roupas sociais cinzas e cabelo grisalho, com óculos escuros que cobriam seu rosto, face carregava uma cicatriz, seu punho era coberto pela marca da mafia russa, ele parecia gritar e questionar Sombrio, como se fosse seu pai, em seus pés havia um homem caído e provavelmente morto considerando o sangue sobre a volta do seu corpo.

Vício Russo: Entre O Amor e a Mafia Where stories live. Discover now