Luz da Lua. II

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Nessa rua escura
Andando por encruzilhadas,
Debaixo da chuva
Imagino ela nua;
Parece uma fantasia, um romance, ou até mesmo uma poesia.

Estou andando sozinho, seguindo a lua,
Eu nem te reconheço mais garota,
Não fala que a culpa é minha
Que a culpa é sua.

Não lhe entrego dor, ou desculpas,
Nós nem tentamos e agora parecemos dois estranhos jogados numa calçada marginal chamada rua.

Eu sei sobre você, sei o que te fere e como tu morreu, mas quem eu realmente sou você nunca conheceu.

Você nem tentou, trocou algo eterno pelo passageiro, você nem riscou a última fagulha desse esqueiro;
Não te julgo nem desmereço, você não sabe nada sobre mim,
E eu mesmo
Nem
Me conheço.

Lembra de três anos atrás?
Da vida machucada,
Dá vida passada,
Eu te mereço e você me merece;
Meu tempo é pouco,
Sugiro se apresse,
Volte hoje,
Talvez você nem me merece.

Tudo que escrevo
Podem ser letras,
Talvez preces.
Eu espero que você me espere.

Diante da Lua,
Faço uma promessa,
Debaixo da chuva faço um pacto,
Comigo mesmo, trancado e deitado no meu quarto.

Longe ou perto,
Distante ou ausente, poemas farei pra ti,
Mandarei anjos a fazerem você sorrir,
E apesar de você não me enxergar
Vou estar do seu lado
E suas lágrimas
Minha alma secará.

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⏰ Last updated: Mar 31 ⏰

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Noite Fria. IWhere stories live. Discover now