Giovanna é dona de um quiosque à beira da encantadora praia de Tamandaré, em Pernambuco. Alexandre, um renomado chef de cozinha, prestes a abrir seu mais novo restaurante.
Ambos inicialmente se detestam.
Porém, o amor surge como um prato de segund...
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"De repente fico rindo à toa sem saber por quê E vem a vontade de sonhar, de novo te encontrar"
— Maria Bethânia
ALEXANDRE POV
— Então, era só isso? Achei que pelo que me contou fosse algo mais grave!
Giovanna falou após eu contar tudo que eu tinha conversado com minha irmã e meu primo. Cheguei em casa - na casa dela - logo após a conversa e no caminho entre a pousada e o lar que me abrigava coloquei minha cabeça no lugar, enquanto me recordava do que Rodrigo, disse para eu não pensar muito nisso e deixar que ele e Marjorie me ajudasse na questão "mãe".
Eram novidades e novidades fazem a diferença, mas era aquele tipo que não precisa de uma atenção precisa e necessária, apenas é bom saber.
É claro que estranhei não receber nenhuma ligação do meus pais, mas na primeira semana depois do ocorrido foi momento de adaptação, onde eu ainda tentava entender "tudo" e depois, bom, eu me emaranhei do cheiro e no corpo de Giovanna, logo fiquei muito ocupado para voltar a pensar nisso.
Agora, sabendo que minha relação com minha progenitora não era das melhores, comecei a entender que mesmo que a mesma soubesse talvez não ligaria tanto ou até usaria do meu esquecimento para que eu fosse sua marionete.
— Eu também achei estranho em determinado momento, mas foi só isso. — falei enquanto sentava no sofá ao seu lado e puxando sua perna para meu colo. — Problemas com mamãe e que sou dono e chef dos outros restaurantes.
— Bom, menos mal, né?!
— É, pode ser! — queria concordar, mas no fundo ainda sabia que tinha mais alguma coisa.
— Mas tu tá pensativo! O que foi?
— Sei lá, parece que tem algo a mais, algo estranho, sabe? Como se eu não tivesse sabendo de tudo.
— Meu amor, a Marjorie talvez esteja querendo ir com calma para não jogar tudo no teu colo.
— É, eu sei! — suspirei, e logo em seguida a olhei. — O que a senhorita quer comer?
— Já comi, deixei um pouco pra ti. Já que meu namorado me deixou sem comida!
— Você falou o que? — um sorriso bobo ficou na minha boca virando no sofá para vê-la, já que a mesma estava na cozinha.
— Que deixei um pouco para você, vem!
— Não, depois disso. — perguntei meio sério assim que levantei e indo até ela.
— Ah, não gostou? Desculpa!
— Eu adorei... — sussurrei colocando seu cabelo atrás da orelha. — Namorada! Mas ainda vou te fazer o pedido oficial.
