Esquisito - cap. 4

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Mais um dia de trabalho. Nem vou mais especificar o qual chato essa rotina é.

Novamente, o jovem garoto chegava, novamente.

— Mm.. Oi.

Ele estava cheio de sangue, denovo! Dessa vez, você não vai ignorar isso, você pergunta pra ele sobre isso.

— Hm.. Isso? Não é sangue.. Eu já falei.. É um novo tipo de leite " scarlet milk. "

Isso obviamente era uma mentira, mas você amava ele! Mas, infelizmente, isso iria acabar. Você tentou chamar o D.D.D mas o francis impediu você antes que você pudesse fazer isso.

— Deixa eu entrar, por favor..

Ele implora para você deixar ele entrar.

— Não. - você diz, tentando parecer mais responsável.

— querida, por favor, abra a porta..

Ele implorava. As mãos deles estavam juntas, e cansaço em seus olhos. Ele olhava para o vidro, com o forte desejo de quebra-lo, mas ele ainda resistia a essa vontade. Ele só precisava manipular você para conseguir entrar, assim ele poderia matar mais pessoas. Os cadáveres dos faxineiros do D.D.D formavam uma linha atrás dele, mas mesmo assim, ele não mostrava um sinal de remorso ou arrependimento.

— Meu amor, você pode confiar em mim. Só abra a porta. - ele dizia, a voz dele com um tom de fadiga.

Ele parecia estar desesperado com o fato de você não deixar ele entrar. Tudo que ele queria, era matar os outros. Ele continuou com um tom inocente, continuando a implorar.

— Por favor..

— Não! Eu já disse!

Um sorriso aparece nos lábios dele, sinalizando irritação. Um olhar frio ia em seu olhar, enquanto ele olhava no vidro.

— Mas querida.. Por que você não quer deixar eu entrar? - um sorriso esquisito deixava a emoção cansada do rosto dele de lado, deixando o mais assustador.

— Será que você não confia em mim o suficiente ainda - depois de tudo que passamos juntos?

— Eu.. Não sei. - você respondia.

— e se eu estivesse manipulando você, querida? - ele encarava você com um olhar estranho.

— me deixe entrar e eu vou fazer tudo que você quiser ; eu juro. Só não me deixe aqui no frio.

Tudo estava claro ; era uma ameaça explícita. Não tinha um objetivo, mas, a voz dele ainda parecia estar suave e calma, não te dando razões para acreditar que ele machucaria você.

— Eu.. Acho que eu prefiro deixar você no frio.

De repente, uma fúria atingiu ele. Os punhos dele se fechavam, as veias dele marcando no braço dele por tanta força que ele estava fazendo no braço.

— Você realmente esta fazendo a escolha errada, meu amor.

Essas palavras saem da boca dele de uma maneira fria e calculista.

— Porque você não deixa eu entrar? Eu não vou pensar antes de quebrar esse vidro, você sabe disso, né? - O ar ficava mais tenso, e cada segundo a irritação dele aumentava.

— Mas se eu deixar você ir, você vai me matar. Se eu não deixar você ir, você também vai me matar! Eu vou morrer de qualquer jeito! - você reclama.

— Não que eu ligue se eu for assassinada por um homem lindo..

Um sorriso aparece na boca dele quando você menciona " homem lindo ".

— obrigada, querida.

Ele inclinou a cabeça e sorriu, o objetivo dele era claramente malicioso.

— E se eu te falasse que você não iria morrer se me deixar entrar..

Isso sai da boca dele com um tom sedutor.

— Você acreditaria em mim? Eu irei repetir.. 𝗘𝘂 𝗳𝗮𝗰̧𝗼 𝘁𝘂𝗱𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝘃𝗼𝗰𝗲̂ 𝗾𝘂𝗶𝘀𝗲𝗿, 𝘁𝘂𝗱𝗼 𝗺𝗲𝘀𝗺𝗼.

Ele dá um longo suspiro, passando a mão no cabelo dele.

— Olha pra mim, eu prometo. Se você me deixar entrar-..

— Hm. - você revira seus olhos.

— ok! Ok! Vai! Entra nessa porra! Eu sei que eu vou morrer, mas vai! Passa, vai, vai! - você diz, estressada.

Um sinal de surpresa passou por a expressão dele.

— obrigado, querida.

Ele da um sorriso travesso, enquanto ele acenava com a cabeça, ele dava um passo pra dentro.

Já que você deixou ele entrar, ele de repente parece estar aliviado, com o humor dele indo para estressado para um estado mais relaxado. Enquanto você observava ele a entrar, você viu ele tirando o chapéu, mostrando o cabelo com a coloração marrom escuro, todo bagunçado.

Com a porta agora trancada atrás dele, ele olhava para o seu rosto com um sorriso aparecendo nos lábios dele.

— Obrigado por me deixar entrar.

O tom de voz dele estava mais brincalhão, e as maneiras dele estavam mais relaxadas.

— e esse sangue na sua camiseta? O cheiro tá horrível. - Você reclamava, tampando seu nariz.

Um olhar de preocupação invade o olhar dele enquanto ele olhava para as roupas dele sujas de sangue.

— Ah.. Não é nada sério, só uns probleminhas que eu tive com os faxineiros, você sabe, né?

A explicação parecia plausível. Pelo menos, ele assumiu oque faz e não ta querendo matar você. É possivel perceber o tom de enjôo na voz dele.

— Porfavor, não liga pra isso.. Eu vou tomar conta disso imediatamente, eu juro.. - ele resmungava.

— É, é bom mesmo que você tome conta disso logo. O cheiro tá péssimo. - Você diz.

— Eu sei querida, eu sei..

Ele diz com um tom de tristeza na voz dele de ouvir você brigando com ele desse jeito, mas, mesmo assim ele colocava uma postura brava.

— Não se preocupe com essa sujeira.. Eu vou tomar conta disso imediatamente.. Só me de um momento..

— Hm.

Ele vai até o banheiro mais próximo e fecha a porta atrás dele. Momentos depois, é possível escutar o barulho da água caindo e uma toalha sendo vigorosamente esfregada contra alguma coisa.

O silêncio foi pertubado pelo som dele cantarolando quieto, enquanto ele estava limpando as roupas. Isso na verdade demorou bastante. Eventualmente, ele parou de cantarolar, e a água parou de cair.

Mais ou menos alguns minutos depois, você poderia escutar o barulho da porta abrindo.

— Você lavou bem? Deixa eu ver.

Francis colocava a cabeça dele fora da porta, o cabelo dele ainda bagunçado e as roupas deles até que limpas.

Um sorriso confiante entrou no rosto dele, Com brilho nos olhos.

— Sim.. Eu acredito que eu limpei bem..

Ele mostra a camiseta pra você.

— Hm.. Ok. - Você diz, franzindo a testa.

— Eu preciso ir agora, tchau tchau.

Milk 𝗠𝗘n  !Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt