Jenna é professora desde seus vinte anos, foi transferida para o Brasil, Rio de janeiro. Onde ela irá conhecer a menina que fará sua cabeça virar uma confusão completa.
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O que dizer sobre a porra da minha vida?
Sou casada há cinco anos, no começo tudo é flores, mas depois, vemos as dificuldades que passamos. Eu e Diana sempre nos damos bem, mas nosso casamento veio esfriando desde que ela perdeu nosso filho por uma briga nossa.
Bom, digamos que eu errei. Acabei traindo ela e ela descobriu, isso causou uma briga enorme. E nosso filho que levou a culpa de tudo. Já faz meses isso, mas eu ainda me sinto culpada, afinal, era o nosso primeiro filho.
Ela perdoou a traição, depois de um mês. Eu amo ela, isso não nego. Mas quando você vê que as coisas não são mais como antes, dá vontade de dar uma fuga às vezes. Mas eu não traí ela depois do último ocorrido, tentei sempre melhorar nosso relacionamento, ela fez isso também. Mas eu ainda percebo que ela está chateada comigo por causa disso.
E hoje, nos mudamos pro Rio de janeiro. Fui transferida pra uma faculdade aqui. Eu sou professora, então...
Peguei a última caixa no caminhão, levando pra dentro de casa. De última hora tive que gastar o dinheiro que guardo pra alguma emergência, pra comprar uma casa aqui.
Diana estava na cozinha preparando nosso almoço, já que se passava das duas da tarde. Levei uma das caixas que estava com o nome "roupas" para o quarto, deixando lá. O bom dessa casa era que já era mobiliada.
— Jenna, pode pegar o sal dentro dessa caixa pra mim, por favor? - Diana disse, com seus olhos em mim. Abri a caixa e peguei o pacote de sal, entregando a ela.
A mesma agradeceu. Fui até a sala e me sentei no sofá, sentindo meu rosto molhado pelo suor. Mudança não era nada fácil. Fiquei olhando Diana de longe, ela não era feliz como antes.
Depois de ter descoberto minha traição, brigamos, e ela acabou saindo de casa por alguns dias. Nesses dias, descobri que ela estava saindo com um cara também. Eu acabei sentindo o que ela sentiu quando descobriu que eu a traí.
Mas eu amava ela, e ela também me amava. Nisso, conversamos, e voltamos nosso relacionamento. Não é como se tivesse acabado totalmente, pois eu e ela ainda estávamos casadas no papel.
— Está pronto. - Ouvi sua voz. Sai de meus pensamentos, levantei do sofá e caminhei até a cozinha. Peguei um prato e me servi com arroz e ovo, só tinha isso pra comer.
— Temos que fazer compras urgente. - Sentei em sua frente, dando uma colherada na comida.
