Só um milagre ajudaria.

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If it's my right to taste the riches of the earth

These bitches better let me work

A private host, a private toast to new horizons

Never mind what I had to do to get these diamonds


[...]

Sentei-me nervosamente diante da mesa imponente do reitor da universidade, sentindo o peso do constrangimento e da preocupação apertando meu peito. Tentei manter a compostura enquanto o reitor examinava os papéis em sua mesa, sua expressão séria e imperturbável.

— Senhorita Davis, estou ciente de que houve atrasos significativos no pagamento de suas mensalidades universitárias — Começou o reitor, sem rodeios. Sua voz ressoava no escritório silencioso, fazendo com que eu me encolhesse levemente em minha cadeira.

Engoli em seco, sentindo-me envergonhada por estar diante do reitor por causa de minhas dificuldades financeiras.

—Sim, senhor. —Murmurei, evitando contato visual com seu olhar penetrante.

O reitor suspirou, recostando-se em sua cadeira com um olhar compreensivo.

— Entendo que podem surgir contratempos, mas é importante que você mantenha suas obrigações financeiras em dia para continuar frequentando a universidade, é o seu último período e você não paga as mensalidades a mais de 4 meses. — Disse ele, em um tom mais ameno. — Se não pagar as mensalidades em atraso poderá perder seu diploma e ainda contrair uma dívida com a universidade.

Assenti, sentindo um nó se formar em minha garganta.

— Eu sei, senhor. Eu estou fazendo o possível para resolver essa situação. É só que as coisas têm sido difíceis ultimamente...— Minha voz vacilou, transformando as palavras em um sussurro angustiado.

O reitor olhou para mim por um momento, antes de suspirar novamente e ajustar os óculos sobre o nariz.

— Compreendo sua situação, senhorita Davis. No entanto, a universidade não pode continuar a adiar o pagamento de suas mensalidades. Sugiro que você busque soluções alternativas o mais rápido possível. — Aconselhou ele, com um tom de firmeza.

Engoli em seco mais uma vez, sentindo-me acuada pelas palavras do reitor.

— Eu entendo, senhor. Vou fazer o possível para resolver isso o quanto antes. — Prometi, sentindo o peso do mundo sobre meus ombros.

O reitor assentiu, indicando que a conversa havia chegado ao fim.

— Espero que assim seja, senhorita Sancler. Lembre-se de que estamos aqui para ajudá-la, mas você precisa agir com responsabilidade em relação às suas obrigações. — Disse ele, antes de dispensar-me com um aceno de mão.

Me levantei, sentindo-me "aliviada" por deixar o escritório do reitor, mas ao mesmo tempo tomada pela urgência de encontrar uma solução para meus problemas financeiros. Com o coração pesado, eu parti em busca de uma saída para minha situação cada vez mais precária.

Você deve tá se perguntando, como eu vim parar nesse emaranhado de gato, pois bem!

Essa é minha história.

Estou enfrentando problemas financeiros devido a uma série de circunstâncias inesperadas que surgiram em minha vida. Meu pai, que era o principal provedor financeiro da família, perdeu o emprego após uma reestruturação na empresa onde trabalhava há anos, fazendo com que o mesmo se afundasse na bebida.

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