Obito- on
Vejo ela nos braços de Sasuke, se contorcendo em agonia. Lágrimas saíam de seus olhos.
Incontáveis vezes, Sasuke colocou-a no sofá.Aproximo-me dela, tocando seu rosto para limpar as lágrimas.
- Sasuke, ela está com febre, está queimando em febre - falo.
Ele some rapidamente da sala, voltando com um pano úmido e colocando-o no rosto dela. Seu rosto estava vermelho e, às vezes, ela gemia de dor.
Alguma coisa estava doendo em seu corpo. A casa estava vazia; além de mim e Sasuke, os outros tinham saído atrás de Indra ou Madara.Escuto-a sussurrando baixinho, tão baixinho que tive que me aproximar para ouvir.
- Corpus eius meum est, virtus eius ad me.
- Ei, o que ela está falando? - Sasuke pergunta, olhando-a meio assustado.
- Não sei.
- É uma língua morta? - ele pergunta.
Ela se encolhe cada vez mais no grande sofá vermelho carmesim.
- Parece que ela está com dor - falo.
- SN - ele chama.
Ela torna a falar novamente.
- Noli solvere sigillum vel libera erit.
- Que língua é essa? - me pergunto, passando a mão em seu rosto e limpando as lágrimas que teimavam em cair.
Ela, com um movimento rápido, ergueu seu braço, agarrando minha mão com certa força.
- Moneo te.
Vejo marcas em seu corpo oscilarem entre aparecer e sumir.
Sua mão amoleceu e seu braço caiu no estofado do sofá, onde agora ela parece tranquila. A marca, agora pouco visível em sua pele, era perceptível, mas não tão destacada.
Parecia mais apagada, como se aquilo fosse velho. O esqueleto desenhado em seus braços claramente eram de asas que seguiam de seus braços até suas costas, onde sua blusa tampava a minha visão.
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Seu sono agora tranquilo, ouço a porta sendo aberta com brutalidade.
Vejo Madara cruzar o corredor em passos duros até o sofá em que ela está.
- O que aconteceu? - ele perguntou.
Sasuke e Shisui, que agora estão na sala, Sasuke respondeu
- Ela foi usar seu kekkei genkai para invocar um animal das sombras, mas de repente começou a gritar de dor e desmaiou. Ela estava queimando em febre e falou em uma língua estranha - Sasuke falou.
Madara se sentou no chão ao lado do sofá.
Suas mãos foram em direção às marcas em seus braços.
- Quando isso apareceu? - ele perguntou.
- Quando ela parou de falar. Isso estava oscilando entre aparecer e sumir - falei.
- Claramente são asas de esqueleto. - Izuna falou, se aproximando do sofá e a olhando como se fosse um bicho sujo.
Ela se move devagar, parecia que sentia dor ao virar seu corpo no sofá, dando visão agora de seus ombros pela sua blusa de alças finas.
- E um esqueleto de asas. - falei, reparando melhor em suas costas.
Tinham duas cicatrizes fracas, uma de cada lado do ombro atrás.
Todos na sala repararam e os olhares foram trocados.
Izuna não se importou, dando as costas e indo para as escadas cantarolando uma música qualquer.
