Capítulo 31 - Certezas

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Após comer, verifico o ferimento de Lucas e suspiro aliviada vendo que não está inflamado. Limpo novamente e enfaixo. Estou tão concentrada que me assusto quando sinto um toque nos meus cabelos.
-Adoro, quando você cuida de mim. Fala colocando meu cabelo atrás da orelha.
- Terminei, felizmente não está inflamado. Mas como você se machucou assim? Lembro que quando caímos não tinha visto.
- Isso não importa, o importante é que estamos bem agora.
Quero continuar perguntando, mas resolvo não insistir. Apesar de nos beijarmos sinto que ainda há uma lacuna entre nós.
-Vamos decidir se vamos continuar aqui ou tentar descer essa montanha. Fala mudando de assunto.
- Ainda está nevando, não sei se é uma boa ideia sair assim. Falo devagar, olho para sua perna machucada e imagino o quão difícil será pra ele.
-Cerejinha, não se preocupe comigo. Vamos ver para quantos dias temos suprimento. Se pudermos ficar, aguardamos aqui se não der tentaremos descer a montanha.
-Tá bem. Levanto para pegar a mala, mas Lucas mesmo com a perna machucada passa por mim e puxa para perto.
-Vem cá querida. Vamos verificar o que temos.
Me aproximo e sento ao seu lado e começamos a olhar tudo o que tem. A comida daria para uns cinco dias, reduzindo nosso consumo para uma vez ao dia e os objetos ajudaria bastante. Fico pensando se nesse tempo a ajudaria chegaria.
-Vamos aguardar por dois dias, caso eles não apareçam. Desceremos a montanha. Até lá, acho que essa nevasca já tenha melhorado.
Olho novamente para sua perna e fico aflita, será que não vai piorar sua situação.
-Não se preocupe, com você cuidando de mim tenho certeza que sararei logo. Sinto suas mãos me trazerem para perto e afundo meu rosto em seu peito.
-Vamos manter a fogueira acesa e descansar para guardar energia. Concordo com a cabeça.
-Antes disso, tem que tomar o remédio. Falo, já me levantando e esquentando mais agua para tomar com o remédio.
Organizo tudo na mala e Lucas encosta contra a entrada da caverna, dificultando a entrada do vento frio. Arrumamos os cobertores e deitamos lado a lado.
Ficamos frente a frente e ele me abraça. Sinto seus lábios por meu rosto, cada toque com uma gentileza enorme. Sinto contornar todo o meu rosto até meus lábios onde aprofunda o beijo.
Apesar do frio sinto meu corpo esquentar , seus lábios vão descendo e para no meu pescoço, sinto um arrepio e uma forte sucção. Me esquivo por causa do susto, e Lucas me segura perto.
-Me desculpe cerejinha, mas amo saber que há uma marca minha em você. Sussurra contra minha pele, beijando e chupando em alguns momentos.
- Ahhh. Não consigo evitar e acabo gemendo. Nem acredito que essa voz rouca é minha.
-Caraca, assim não consigo me segurar. Sinto algo duro contra minha barriga e travo.
-Lucas, é melhor parar. Minha voz sai falha, não quero apressar mais do que já estamos.
-Eu sei querida, não vou fazer nada. Só me deixa te beijar, quando te ter pra mim vai ser em uma cama da maneira que você merece. Fala voltando a beijar meus lábios.
Me sinto tremer, e meu corpo relaxar. Hà uma força no seu beijo que me deixa tonta.
-Preciso parar agora se não vou fazer uma loucura, mas garanto que será muito gostosa.
O escuto sussurrar e deitar ao meu lado novamente me puxando para si.

Nota da autora:

Vamos começar a 2 parte da história, na hora deles voltarem para realidade. Será que esse romance durará?🥲

Rendida ao Astro do RockWhere stories live. Discover now