sᴀᴍ ᴡɪɴᴄʜᴇsᴛᴇʀ ⋆ ᴄɪᴜ́ᴍᴇs

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Ciúmes
sᴀᴍ ᴡɪɴᴄʜᴇsᴛᴇʀ

S/n part

Desci do Impala junto com Dean, que logo envolveu o braço esquerdo em minha cintura e nos conduziu até o bunker.

Assim que entramos, ele ainda não tinha tirado o braço da minha cintura, nos levando até a cozinha. Ele abre a geladeira e pega uma cerveja.

Dean: Vai beber?

S/n: Não, obrigada.

Dou um forte abraço em Dean, ao que estou um pouco carente recentemente.

S/n: Tô meio carente.

Dean: Isso não é novidade, Kiddo.

Dean beija minha testa e minha bochecha, logo abrindo sua cerveja e tomando um gole.

Sam aparece atrás de nós, segurando um livro enquanto olha para nós, alternando o olhar entre eu e ele.

Sam: Tô atrapalhando alguma coisa?

S/n: Não, Sammy.

Sam abre a geladeira para pegar uma garrafa de água. Assim que ele acaba de beber, começa a sair da cozinha, com um semblante de poucos amigos. Estranho o jeito dele, mas decido não perguntar nada.

Eu e Dean saímos da cozinha e fomos nos sentar do sofá. Ficamos abraçados, enquanto Dean acariciava meu cabelo com uma mão e segurava a cerveja com a outra.

Sam pega o notebook e senta no sofá próximo ao que nós estávamos sentados, mas não direciona o olhar para nenhum de nós, permanecendo com os olhos vidrados na tela à sua frente, muito concentrado.

Novamente, mesmo estranhando, não falo nada, continuando nos braços de Dean, que agora já estava na metade de sua cerveja.

Quando Sam nos olhas por um mísero segundo, não é com um dos melhores semblantes, o que me faz o encarar levemente.

Ele solta um breve suspiro, parecendo irritado, incomodado com alguma coisa, a qual eu desconheço neste momento.

Todo o silêncio e comportamento dele me deixa levemente desconfortável. Com tudo isso, ouso perguntar:

“Tá tudo bem, Sammy? Você me parece irritado.”, pergunto, esperando que ele me responda para que eu possa finalmente saber o que está acontecendo, o que tanto o incomoda.

Ele solta um suspiro mais alto, logo respondendo:

“Eu tô bem, tá?”, ele fala em um tom grosseiro, me deixando um pouco sem jeito e ainda mais desconfortável com toda a situação em que me encontro.

Me aperto no abraço de Dean, tentando me reconfortar.

Ainda muito confusa, insisto:

“Tem certeza? Você tá... Estranho.”, pergunto com a esperança de arrancar algo dele, de que ele fale alguma coisa e se abra comigo, mas também com medo do que ele possa responder ou de como ele possa reagir.

Ele fecha o notebook, fazendo meu coração acelerar, logo respondendo:

“Eu já falei que tô bem!”, ele responde, irritado. Se levantou do sofá e saiu da minha visão, provavelmente indo para seu quarto.

Fico levemente magoada com o jeito que ele me respondeu, mas tento ser compreensiva e entender. Acho que doeu ainda mais porque eu gosto dele.

Deixo um beijo na bochecha de Dean, me soltando de seus braços, logo indo até o quarto de Sam, que estava com a porta fechada.

Bato insistentemente na porta, ansiosa para escutar a permissão de Sammy.

Sam: Vai embora, S/n!

Na hora em que escuto aquilo, fico quebrada, parando até mesmo de bater na porta, com a boca entreaberta, olhos arregalados, quase chorando.

Bato meu corpo na porta, me abaixando aos poucos, até me sentar no chão, encolhendo minhas pernas, as abraçando, enquanto apoio minha cabeça em meus joelhos.

Fico parada na porta por tanto tempo, que quando Sam a abre, quase caio para trás.

Ele me encara por um tempo, logo perguntando:

“O que está fazendo aqui? Ficou todo esse tempo aqui?”, ele pergunta, ainda me olhando e se ajoelhando no chão, ficando de frente para mim.

Abaixo a cabeça, triste e para baixo, com medo de soltar meus sentimentos.

Suspiro e começo:

“Eu... Eu fiquei preocupada, Sammy. Você estava com um ar tão pesado... que já estava ficando desconfortável. Achei mais do que justo e necessário tentar te ajudar, já que é o que você sempre faz por mim. Independente do que for, conta comigo, tá?”, tento ser o mais sincera possível, expressando levemente como eu estava me sentindo.

Sam continua me olhando, logo respondo calmamente:

“É que eu não sei se posso falar disso...”, ele responde, parecendo bem relutante.

S/n: Eu tô aqui pra você.

Sam: Promete não acabar com nossa amizade?

Sorri levemente, olhando nos olhos dele.

S/n: Eu prometo. Prometo mesmo.

Ele respira fundo, ainda mantendo o contato visual.

Sam: Eu... Estava com ciúmes. Me desculpa. Sei que é coisa boba, mas... Eu senti.

Meu coração dispara levemente.

S/n: Não é coisa boba, Sammy. Quer dizer que você realmente gosta de mim, não é?

Sam: É.

Puxo Sammy para um abraço, acariciando aquele cabelo que eu tanto amo.

S/n: Sammy... Você é tão doce.

Sam: Doce?

S/n: É... Meu docinho.

Sam: Seu, S/n?

S/n: Bom, só se você quiser ser meu.

Sam: Isso é um jeito de dizer que sente o mesmo?

S/n: Sim.

Sam: Eu gosto tanto de você.

S/n: Hmmm... Coincidência. Sinto o mesmo.










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