𝗎𝗆 𝗉𝗋𝖾𝗌𝖾𝗋𝗏𝖺𝗍𝗂𝗏𝗈?

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𝖲𝗍𝖾𝗅𝗅𝖺 𝖠𝗌𝗍𝗁𝖾𝗇


Sentada no colo de Heydan, sentindo sua mão apertar meu pescoço a cada esfregada que eu dava, ele sabia que eu não queria apenas aquilo.

E sabendo disso, logo a frustração toma conta do meu corpo ao sentir o seu toque se desfazer.

— Não, Stella... – ele sussurrou tirando o meu corpo de cima do seu.

— Porra, Heydan! Toda vez isso?! – acabei gritando, tomada de raiva.

— Eu não tenho nenhum preservativo. – argumentou, super calmo.

— Você? Sem algum preservativo enfiado nos bolsos? – rio fraco. — Óbvio que não, A Brian...

Sou cortada de minha fala com Heydan colocando sua mão em minha boca.

— Se mencionar novamente esse nome em alguma conversa nossa, saiba que eu não vou responder por mim.

Reviro meus olhos, e tiro a mão de Heydan da minha boca.

— Como se eu me importasse. – tento me levantar da cama, mas sou jogada novamente nela com os braços de Heydan em volta da minha cintura.

— Está brava por eu não ter um preservativo? – ele me encara.

— Eu estou brava porque se fosse outra pessoa, neste momento, os seus bolsos estariam cheios de preservativos ou nem precisaria ter. – o empurro e saio de cima da cama.

Ouço Heydan suspirar e murmurar um "mais que porra!"

Vou até ao espelho parando em frente o mesmo para me arrumar.

Tentando fazer novamente um coque em meu cabelo, sinto as mãos de Heydan em meu quadril.

— Não me encosta, Williams. – peço tirando suas mãos de meu quadril.

— Caralho, Stella. Deixa disso. – vociferou. — Isso só pode ser fome, você fica 10 vezes mais insuportável. Termina logo de se arrumar para irmos almoçar.

— Não tô com pressa, pode ir sozinho se quiser. – digo friamente.

— Vai se fuder, Claire. – gritou. — Porra, se você tivesse ao menos um pouco da noção do quanto eu quero o seu corpo no meu. Do quanto eu quero explorar cada canto do seu corpo. Do quanto eu quero ouvir a sua voz doce gemendo o meu nome. Do quanto eu quero você apenas para mim. Você não agiria assim comigo.

Sinto a mão de Heydan, que estava novamente em meu quadril, deslizando suavemente para dentro da minha saia.

— Não vai querer ficar de mau humor após tomar uma pílula do dia seguinte, ou vai? – ele susurra em meu ouvido me fazendo arrepiar. — Eu acho que não vai, então é melhor você parar de birra e terminar de se arrumar rapidamente antes que eu mude de ideia e te jogue nesse momento em cima dessa cama. – ele dá um tapa em minha bunda.

Arrepiar, era o que eu mais fazia quando sentia esse homem perto de mim.

E como ele havia dito, eu jamais escolheria ficar de mau humor por conta de uma maldita pílula, por uma grande experiência própria.

— Você me enjoa. – reviro meus olhos e abro a porta do quarto, saindo pela mesma com Heydan logo atrás.

...

Já havíamos chegado no grande restaurante que tinha no resort, vendo o quão lotado ele estava.

Heydan agora estava em minha frente, e eu apenas seguia os seus passos.

Tento olhar para frente pra ver até onde ele estava indo e pego em seu braço vendo que estávamos indo até minha família.

— Eu não quero sentar lá, Heydan. – digo fazendo ele parar de caminhar, já com o seu corpo virando para me olhar.

— Por causa de Phillipe? – confirmo com a cabeça. — Esqueça que Phillipe está lá, não o olhe, e caso ele falar com você, apenas o ignore.

— Você sabe como o Phillipe é, Heydan.

— Nós iremos sentar lá, e eu vou estar ao seu lado. Caso ele ouse falar alguma porcaria com você, ele vai se resolver comigo dessa vez.

— Não quero que brigue com Phillipe por minha causa.

— Eu vou brigar com qualquer um se o motivo for 𝘷𝘰𝘤𝘦̂, Stella. Não apenas com Phillipe. – disse calmamente. — Agora vamos, se não você vai acabar passando mal.

— Tudo bem. – assinto com a cabeça e Heydan nos direciona até a mesa.

Estava um pouco receosa por causa da discussão que tive com Phillipe, mas de uma forma surpreendedora Heydan estava me passando um conforto que nunca imaginei ter.

Me sento no banco de couro de frente para eles, com Heydan sentando ao meu lado.

Estava me sentindo super desconfortável, mexia minha perna sem parar, teclava em meu celular desesperadamente, e provavelmente Heydan havia percebido.

Sem fazer muito movimento, sinto o toque macio de sua mão em minha coxa, dando uma leve apertada.

Meu coração havia disparado.

Ouço uma notificação cair em meu celular e abro para olhá-la.




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13:57 PM

𝖧𝖾𝗒𝖽𝖺𝗇:
peça alguma coisa pra você comer, antes que eu dê meia volta nessa porcaria de mesa e soque a cara do seu irmão por ter deixado você assim.

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Após ler sua mensagem, sinto mais uma apertada da sua mão em minha coxa, e logo em seguida a tira e chama o garçom que estava passando ao nosso lado.

— Olá, boa tarde, o que desejam? – pergunta o garçom.

— Quero apenas um prato simples de almoço. Muita salada, pouco arroz, carne assada, batatas fritas e uma vitamina de maracujá. – disse Heydan.

— O que mais? – o garçom pergunta anotando tudo que Heydan havia falado.

— Vou querer o mesmo que o dele. – digo olhando para o garçom. — Mais quero com um pouquinho mais de arroz, e ao invés de vitamina de maracujá, quero de abacaxi.

— Certo, mais alguma coisa? – pergunta olhando para o outro lado da mesa.

— Sim. – disse minha mãe e ela começa a fazer todos os pedidos.

...





𝙖𝙫𝙞𝙨𝙤:

𝘲𝘶𝘦𝘮 𝘧𝘰𝘳 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘭𝘦𝘪𝘵𝘰𝘳𝘢 𝘦 𝘢𝘪𝘯𝘥𝘢 𝘯𝘢̃𝘰 𝘮𝘦 𝘴𝘦𝘨𝘶𝘦, 𝘱𝘦𝘤̧𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘮𝘦 𝘴𝘪𝘨𝘢𝘮, 𝘦𝘶 𝘴𝘦𝘮𝘱𝘳𝘦 𝘢𝘷𝘪𝘴𝘰 𝘯𝘰 𝘮𝘦𝘶 𝘱𝘦𝘳𝘧𝘪𝘭 𝘰 𝘮𝘰𝘵𝘪𝘷𝘰 𝘱𝘰𝘳 𝘲𝘶𝘢𝘭 𝘦𝘴𝘵𝘰𝘶 𝘥𝘦𝘮𝘰𝘳𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘱𝘳𝘢 𝘱𝘰𝘴𝘵𝘢𝘳 𝘤𝘢𝘱𝘪́𝘵𝘶𝘭𝘰𝘴!

𝑆 𝑇 𝐸 𝐿 𝐿 𝐴Onde histórias criam vida. Descubra agora