capitulo 35

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| Renata on |

Acordo com uma forte dor de cabeça, fui abrindo meus olhos e vi uma parede escura...

Me sentei levemente no que parecia um colchão... Pera! Aonde eu estou?

Olhei ao redor e eu estava numa sala escura, não tinha janela mais tinha uma lâmpada pequena no teto que iluminava bem pouco, uma porta, um colchão meio velho no chão e num canto da parede uma mesinha com duas cadeiras e três gavetas.

Eu tentei me levantar mais cai de bunda, vi que meus braços estavam presos sobre minha costas com corrente que estava presa no chão ao lado da cama.

A corrente era cumprida, mais não dava para levantar.

Que lugar é esse? Minha cabeça tá doendo muito... Percebi que meus braços estavam enfaixados e aparentemente alguem colocou elas recentemente em mim.

Eu estava com o mesmo vestido, mas ele estava sujo e escuro, eu estava sem meu salto e... O bruno!

Ele deve estar preocupado... Quem me trouxe até aqui?? Eu... Não me lembro de muita coisa.

Eu... Eu tava saindo de casa pra ir na festa da samanta, alguém estava me seguindo... O carro bateu!! Meu carro.

Mais quem foi o desgraçado que estava me seguindo? Pera... Meu bebê.

Olhei em minha barriga e notei algo diferente, minha barriga estava um pouco maior do que antes, é como se eu tivesse apagado a dias... Semanas... Meses!!

O bruno deve estar preocupado... Será que meu bebê está bem? Ahh mais se algo acontecer com o meu menino eu vou matar o desgra....

Crrr Crrr.

O barulho da porta rangido me tirou dos pensamentos, olhei para frente e vi um cara todo de preto entrando.

Inclusive, não dava para ver o rosto ou então os olhos, ele usava uma máscara e confesso que fiquei com medo.

Me encostei na parede olhando para ele... Ouvi uma risada baixa vindo diretamente dele.

— q-quem é você?. - susurrei com a garganta seca e meio inflamada

Ele apenas ignorou e veio se aproximando, tentei olhar pela porta mais vi outro cara que estava totalmente de preto me olhando.

Vi esse cara pegando uma chave do bolso e indo até a corrente ao lado da cama.

Era um chaveiro e eu não sabia qual chave ele estava usando e nem para que já que ele se enfiou em minha frente tampando minha vista.

Vi o outro cara colocando uma bandeja ao meu lado, nele tinha um pote aberto com comida e ao lado um copo de água.

Olhei para cima e vi o homem me analisando.

— o chefe é sortudo mesmo. - falou com uma voz rouca

Eu não identifiquei essa voz, é provável que eu não conheça ele.

— pra mim tudo é puta. - falou o que estava ao meu lado e eu fiquei séria

— quem você pensa que é pra me chamar de puta?. - falei sendo grossa, mas logo me arrependi

Ele me olhou e ouvi dar uma gargalhada sinistra, fiquei um pouco com medo e eu não processei muito naquele momento.

Só senti o soco em minha cara fazendo eu virar a cabeça com tudo pro lado contrário do que eu olhava.

Fechei meus olhos e mordi meu lábio de leve... Estava sangrando.

— seu imbecil!! Se ele ficar sabendo que você bateu nela estará ferrado. - disse o que estava de pé

Vendida Ao Mafioso Where stories live. Discover now