Capítulo 8: Esse é seu fim, Flora

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Era uma noite quente de verão, e quatro amigos Pedro, Laura, Carlos e Lúcia decidiram escapar da rotina da cidade. Eles pegaram o carro de Pedro e partiram em busca de aventura.

O destino? Uma pequena cabana nas montanhas, cercada por árvores altas e um céu estrelado. O rádio tocava músicas antigas enquanto eles riam e cantavam juntos. A estrada sinuosa os levou cada vez mais longe da civilização, e a empolgação crescia.

Finalmente, chegaram à cabana. Ela estava escondida entre as árvores, com uma varanda de madeira. A cabana era rústica, com paredes de madeira e um telhado de zinco. e uma lareira acesa. Pedro abriu uma garrafa de vinho tinto, e todos se sentaram ao redor do fogo. As estrelas brilhavam acima deles, como diamantes no céu.

Carlos começou a tocar violão, e Laura cantou uma melodia suave. Lúcia dançava descalça na grama, seus cabelos voando com o vento. Eles esqueceram do tempo, perdidos na magia da noite.

A garrafa de vinho se esvaziou, e eles abriram uma segunda. Riram das histórias antigas, dos amores perdidos e das aventuras passadas. Pedro olhou para o céu e disse:

— Vocês já pensaram como somos pequenos diante dessa imensidão?

Laura concordou. — É verdade. Mas aqui, nesta cabana, somos grandes. Somos amigos, compartilhando momentos que ficarão para sempre em nossos corações.

Eles se reuniram na cozinha da cabana. O cheiro de café fresco pairava no ar, e a luz fraca das velas criava sombras dançantes nas paredes. Carlos, o mais corajoso do grupo, estava sentado perto da janela, olhando para a escuridão lá fora.

De repente, um barulho estranho ecoou pela floresta. Carlos franziu a testa e se levantou. — O que foi isso? – sussurrou para os amigos.

Lúcia, a mais cética, riu. — Provavelmente apenas um galho quebrando com o vento, –  disse ela.

Mas Carlos não estava convencido. Ele se aproximou da porta e olhou pela fresta. Lá, na escuridão, ele viu um vulto se movendo. Um homem alto, vestido de preto,  com um olhar sinistro nos olhos. Carlos sentiu um arrepio na espinha.

— Amigos, – sussurrou Carlos, — tem alguém lá fora. Um homem.

Os outros três se aproximaram, preocupados. Pedro, o mais forte do grupo, pegou um pedaço de pau e se preparou para enfrentar o desconhecido.

A porta se abriu lentamente, e o homem entrou. Ele tinha uma pistola na mão. Sem hesitar, ele atirou na cabeça de Carlos. Os outros amigos gritaram, mas era tarde demais.

O assassino olhou para eles com um sorriso doentio. — Vocês não deveriam ter vindo, Agora vocês pagaram o preço.

Lúcia, Pedro e Laura, olharam horrorizados. O homem era implacável, e sua expressão não revelava nenhum remorso.

Laura, a mais astuta do grupo, tentou pensar rápido. Ela observou a cozinha à procura de algo que pudesse usar como arma. Seus olhos pousaram em uma faca de cozinha, mas estava fora de alcance.

Lúcia, a mais corajosa, olhou para a janela. A chuva caía incessantemente, e a escuridão lá fora parecia engolir tudo.

Lúcia viu sua chance. Com um movimento rápido, ela agarrou um prato de cerâmica da mesa e o arremessou na direção do assassino. Ele desviou.

— Vocês são corajosos. – disse o homem, sua voz suave como seda.

Os três amigos trocaram olhares confusos. Quem era esse homem? E por que ele estava ali? O choque se espalhou pelo rosto dos amigos. Eles haviam caído em uma armadilha.

Lúcia olhou para Pedro e Ana. O que poderiam fazer contra um homem armado?

— Não temos escolha. – sussurrou Pedro, segurando o pedaço de pau com a mão. —Precisamos pensar rápido.

Inimigos á Espreita Where stories live. Discover now