Mun desenha o esboço do corpo de Mirae, concentrado, ajustando os óculos que insistem em cair enquanto mantém a cabeça baixa.Ele se levanta de repente para pegar um novo lápis e, ao retornar, encontra Joo-yeon sentada em sua cadeira. Rudemente, ele diz:
— Pode sair da minha mesa, não gosto de ninguém na minha cadeira.
— Calma — ela responde, levantando-se — Só queria ver como está ficando.
— Não precisa se sentar aí para ver. E não está pronto. Acho que vou recomeçar.
— Parece bom para mim — comenta Joo-yeon.
Hana, que estava mexendo em uma tela invisível, mas onde palavras e imagens eram notadas, vira-se e vai até eles. Ela analisa o desenho e expressa sua impressão:
— Isso está muito bom para um simples esboço.
Mun olha para Hana sem acreditar:
— Está elogiando algo que eu fiz?
Hana pigarreia e se corrige:
— Está relevante.
Então, volta para o que estava fazendo anteriormente.
Na tarde seguinte, Park Min-Woo chega com um homem mais jovem ao seu lado.
Mun pergunta:
— Olá, senhor. O que veio fazer aqui?
— Olá, vim para fazer a instalação da tecnologia para o projeto — responde o homem.
— Ah, fico grato por isso, senhor.
Park Min-Woo continua:
— Quero apresentar também meu filho, Park Do-whi. Ele será o supervisor do trabalho de vocês.
Mun parece surpreso e pergunta:
— Quando mencionou que seríamos supervisionados, não imaginei que seria por seu filho. Ele ficará aqui o dia todo?
— Não, ele só fará um relatório diário sobre o trabalho de vocês. Ele virá aqui, mas não ficará por muito tempo.
— Tudo bem então.
Mun, internamente, sente arrependimento por ter aceitado a oferta. Ele simplesmente não suporta ficar em lugares com muitas pessoas, ainda mais em seu laboratório.
Park Min-Woo vai embora e deixa seu filho instalar o novo sistema para Mun, mas antes disso ele se apresenta formalmente a cada um.
Ele realmente achou Do Hana muito bonita e comenta:
— Do Hana, certo?
— Sim, posso te ajudar? — responde Hana.
— Não, só vou observar como você trabalha.
— Ah, tudo bem.
Mun, de longe, observa o "invasor". Mais um.
"Parece que não bastava ter Hana aqui, agora ele também", pensa Mun.
《 》
Mun estava zangado, gritando, enquanto Joo-yeon e Woong-min tentavam impedi-lo de fazer algo impulsivo.— Sabe quanto isso custa? Não me importo com o preço, mas sim com o conteúdo. Perdi um mês de trabalho.
— Sinto muito mesmo — diz Park Do-whi. — Se houver alguma forma de eu reparar o erro, por favor, me diga.
— Não dá para reparar nada, vou ter que recomeçar do zero!
— Mun, se acalma — pede Joo-yeon.
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Emoções programadas
Science FictionEnemines to lovers So Mun e Do Hana são CEOs e cientistas de empresas de tecnologia rivais na Coreia do Sul, conhecidos por sua intensa rivalidade no mundo dos negócios. Quando um investidor propõe a criação de um android revolucionário que combina...