Capítulo 5: Primeiro encontro

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No dia seguinte, Janja e Luiz acordaram revigorados após uma boa noite de sono no hotel. Na noite passada, optaram por jantar no hotel, aproveitando o conforto e a praticidade do restaurante local. Já no café da manhã, explorar as opções do buffet que era servido.

Enquanto saboreavam seus cafés, Janja e Luiz conversavam animadamente sobre os planos para o dia.

"Estou pensando em ligar para Gleisi para saber como ela está", disse Janja.

"Que ótimo. E eu preciso passar em algumas lojas para comprar um terno adequado para o casamento", acrescentou Luiz.

"Lamento que você terá que gastar dinheiro com um terno para o casamento. Me desculpe", expressou Janja com pesar.

"Ei, tá tudo bem!", respondeu Luiz, tranquilizando-a.

"Desculpe, você é um cara tão bom, Luiz", ela sorriu para ele.

"Então, para distrair você, já que está muito tensa com essa história de casamento e família, você aceita jantar comigo? Mas sem ser aqui no hotel, vamos sair e distrair um pouco a mente", sugeriu Luiz.

"Aceito. Obrigada pelo que está fazendo comigo", Janja respondeu com gratidão.

"Isso não é nada", disse Luiz, sorrindo.

Após o café, Luiz se despediu temporariamente de Janja e partiu para o shopping em busca de um terno.

Enquanto isso, Janja voltou para o quarto e ligou para a amiga, na qual não tinha ligado ontem. A ligação estava chamando, e no terceiro toque Gleisi atendeu.

"Oie, Gleisi! Como você está?" perguntou Janja a amiga.

"Oi, Janja! Estou bem, obrigada. Lembrou de mim só agora?" fez uma voz triste " Ou esteve muito ocupada com meu irmão?" Gleisi provocou, com uma risada maliciosa.

"Gleisi!", Janja repreendeu-a, fingindo indignação. "Estamos em quartos separados, e ontem descansamos a tarde toda e só nos encontramos para jantar aqui no hotel."

"Você é tão sem graça", Gleisi bufou. "Bem, estou com um cliente no estúdio, ligo para você depois, amiga. Beijos."

"Beijos", Janja se despediu.

A conversa durou apenas alguns minutos, mas foi o suficiente para Janja matar a saudade da amiga.

Enquanto isso, Luiz percorria as lojas do shopping em busca do terno perfeito. Depois de experimentar alguns modelos, ele finalmente encontrou um que se encaixava perfeitamente e fez a compra.

Enquanto passava por uma joalheria no shopping, Luiz bateu os olhos em um anel chamativo. Ele olhou para a joia através da vitrine e conseguiu imaginar ele no dedo de Janja. Não pensou duas vezes antes de entrar na loja.

"Boa tarde, senhor. Como posso ajudá-lo?" perguntou a funcionária gentilmente.

"O anel da vitrine, posso vê-lo de perto?" Luiz pediu.

"Claro, senhor. Pegarei para você", respondeu a moça simpática.

Luiz não era uma pessoa rica, mas seu trabalho o remunerava bem. Ele poderia facilmente comprar aquele anel para Janja. Por mais que ela não fosse nada dele, ele queria que aquela joia estivesse em suas mãos.

"Aqui está, senhor", a funcionária entregou o anel. "Ele é uma peça muito delicada, e lançamento novo na loja."

"É lindo. Pretendo dar para uma moça, mas não sei a numeração de anel dela."

"Como é uma peça única e exclusiva, temos apenas esse tamanho. É o anel que se adapta ao dedo, então com certeza irá se ajustar ao dela. Mas caso não sirva, você pode retornar aqui na loja, que tentaremos resolver o problema", explicou a funcionária.

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