Aquele sorriso, parte 2

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Ele: Aquelas palavras soltas, eram poesias escritas, velhas e guardadas em meu coração. O  som da sua respiração era à minha poesia. Seus sussurros na calada da noite em meu ouvido era a minha música favorita. As batidas do seu coração faziam com que eu me sentisse em casa.


Ela:  Por mais triste que parece  meu coração está sorrindo pra você novamente. Pra falar a verdade ele nunca parou.


Ele: O coração é uma criança.
Tão puro e inocente. 
Aquele sorriso era algo só nosso,
era algo especial, você não acha?


Ela: O que está acontecendo com a gente?
onde está aquele amor de quando éramos adolescentes?




Ele: minha querida,
não somos mais adolescentes.




Ela: Então eu estava certa?
ele acabou ?



Ele: Não.

Ela: Não me faça implorar por
algo que claramente deveria vir até mim
por vontade própria. 



Ele: Estamos indo para direções opostas
e foi você quem decidiu seguir sem mim.

Ela: Você não vai me seguir?

Ele: Eu te seguiria até
o fim do mundo.

Ela: Então me explique.

Ele: Eu te amo.

E ouvindo aquelas palavras ela lhe mostrou um sorriso  dócil. E enquanto ela o encarava, ele estava ali, com os olhos cheios de lágrimas fixados nela. E no fim era isso, aquele sorriso era o que o mantia vivo. Um sorriso que nasceu de um simples olhar, um sorriso que ele pensava estar morto. Aquele sorriso significava tantas coisas, incluindo um eu te amo em silêncio,  uma linguagem secreta que apenas eles dois conheciam.


Ela: Estou tão feliz por você estar de volta,
minha pequena felicidade.


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