Capítulo 35

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Coringa narrando

Bolo mais um e me encosto na grade, amo a noite.

Gabriele: oi, amor. - ela me abraça e tenta me beijar.

Coringa: oi, Gabriele.

Gabriele: quer compania?

Coringa: não quero, quero ficar sozinho. E sua irmã está te procurando, aconselho você a ir atrás dela.

Ela revira os olhos e sai.

Chega mensagem no meu celular e me surpreendo.

Babi

Victor
Tá aonde?

Tô aqui atrás da quadra

Tá sozinho?
Tá ruim aqui

Pode vir
Eu faço melhorar

...

Demora uns dois minutos pra ela chegar aqui.

Coringa: jurei que você não iria vir.

Babi: você chamou, tô incomodando?

Coringa: não está.

Ela pega o baseado da minha mão e se encosta em mim.

Passo a mão por sua cintura e o vento bate bem na hora.

Babi: até que sua maconha não é tão ruim.

Coringa: minha maconha é de qualidade, quer comprar?

Babi: moro com cinco traficante, acho que eu ganho de graça se eu quiser.

Ela me passa o baseado e vira de frente pra mim.

Babi: tô com muita raiva de você.

Coringa: porque?

Babi: porque você é um escrotinho e mesmo assim eu tô aqui.

Coringa: porque eu sou um escrotinho?

Babi: você me sequestrou pro meu pai não invadir sua favela, lembra?

Coringa: isso é só um detalhe. - dou um selinho nela. - pelo menos eu sou legal.

Babi: não é não, você é bem chato e fresco.

Coringa: e você é bem gostosa e insuportável. Acho que a gente combina.

Uma criança passa por mim e eu escondo o baseado.

Babi: porque você escondeu?

Coringa: aqui eu não deixo ninguém usar nada perto de criança. Eu cresci no meio disso, e sei como é ruim.

Babi: nossa, agora você me surpreendeu. - ela me beija.

Eu prendo a mão em seu cabelo e puxo a sua cintura fazendo nossos corpos ficarem mais colados ainda.

Jogo meu baseado no chão e piso nele.

Coloco ela pro lado da parede e abro a perna dela ficando no meio.

Paro e olho para os dois lados, não tem ninguém na rua.

Aperto sua bunda forte e ela geme baixinho.

Babi: Victor. - ela geme meu nome e pau lateja de tanto tesão.

Ela desce com a mão dela e aperta ele por cima do shorts.

Babi: vamos pra casa. - ela fala baixo em meu ouvido.

Coringa: vamos.

Dou um selinho nela e passo radinho pro Gs.

Coringa: gs?

Gs: sim, Coringa.

Coringa; fica na atividade que eu tô indo pra casa.

Gs: vai rolar comemoração depois.

Coringa: tô sabendo, mas dessa vez eu não vou não.

Gs: beleza, vou cuidar de tudo aqui.

Desligo o radinho e subo na moto, ela sobe na garupa e eu dou partida.

Passo em frente ao Menor com ela, e posso ver a cara de tacho dele.

Boqueta.

Complexo do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora