Fechado.

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Sei que demorei pra voltar, mas espero que essa att faça vocês me perdoarem!

Boa leitira e perdão qualquer erro!

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- Atende, Naiane, atende. - Domingo, nove da manhã, era obvio que a paraense não ia atender mas não custava tentar.

O famoso som da caixa postal saiu do telefone, depois de tanto bipar e não ter resposta. Rosa jogou o aparelho celular irritada. Que droga.

Estava com a jaqueta jeans, aquela que passou duas semanas na casa de Caroline junto com seu juizo, e parece que isso fez o pânico de antes voltar.

Pensou em ligar pra Gabi ou Carolana mas descartou essa possibilidade depois de pensar que vê ambas quase todos os dias e talvez não tivesse a maturidade de encarar qualquer pessoa que soubesse sobre isso.

Deus, ela não estava nem comeseguindo encarar Gattaz direito. Toda vez que as duas conversavam Rosa mantinha seus olhos no chão ou num ponto fixo na parede mais distante que conseguia achar, o quê parecia muito estúpido pra quem observava de fora.

A ressaca nem parecia um problema tão grande assim comparado a isso.
Ressaca porquê ela tinha saído para beber os dois finais de semanas seguidos da festa junina, ingerindo cade vez mais doses exageradas de álcool, tentando se livrar do peso de seus pensamentos recentes.

Podia estar equivocada mas o sentimento dela por Caroline parecia estar aumentando a cada dia.
Dês de que se tocou que retia uma paixão secreta pela amiga sua perspectiva de tudo mudou.
Porquê não podia ter descoberto isso antes de dormir com ela?

Robin Scherbatsky estava mais do certa quando disse "As vezes o timing é uma grande vádia".

Tudo que ela queria fazer nesses ultimos dias era deitar e chorar de ódio.

Ligou de novo para Naiane; ia ganhar esse jogo contra a caixa postal nem que demorasse três horas. Prescisava conversar com alguém além do barman, que apenas acenava com as coisas que ela dizia e preparava outro drink. Não podia culpar o coitado, devia ser impossível entender o que ela falava com tantos copos de whiskey no organismo.

Uma, duas, três e nada.

Na quarta chamada a amiga atendeu, irritada com o barulho ensurdecedor que o celular estava fazendo, fazendo- a ser obrigada a acordar.

- O que você quer? - A voz perguntou.

- Eu presciso conversar.

- Você não podia conversar depois do meio dia? - Ouviu um barulho de batida no colchão, como se Naiane tivesse dado um pequeno soco no edredom.

- É sério, Nai.

- Tá, acordei. - Conhecia Naiane tão bem que sabia que ela tinha dado três batidinhas no rosto para tentar focar na conversa. - Que foi?

- Eu fiz uma coisa.

- Você ligou pro filha da puta do Vitor? Meu Deus eu vou te matar, Rosamaria. - Só pela menção do nome, Rosa fez uma carinha de nojo.

- Não, talvez tenha sido uma burrada maior.

- Ok, agora eu to preucupada.

- No fim de semana retrasado, eu dormi na casa da Caroline. - Admitiu.

- Ué, não entendi, e qual que é o problema nisso? - Claramente, ela estava mais lenta que o normal, por causa do sono.

- Naiane. - Sibilou o nome.

Operação CupidoOnde histórias criam vida. Descubra agora