Barco Esnobado por uma Caixa de Sódio

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Nasci uma tabula Rasa.
A natureza foi me pintando com suas escamas.
Uma brisa quente apagando minhas memórias.

Minha mão foi dada aos deuses e meu coração para a escuridão.

De Joelhos em um aglomerado de verde,  sem saber para onde ir.

Do Útero para o mundo, minha tabula foi escrita, e meus olhos sem vida.

Com os passos gelados, encontrei um rio.
Minhas lágrimas serviram de bússola para os marinheiros desafortunados.

Embalado em furos salgados, o viajante pegou a minha mão e me levou ao seu barco.

Eu professei os meus desejos e ele  os atirou para os céus.

Minhas palpitações iam se condensando e derretendo em meus olhos.
Da minha alma revelou-se uma caixa
Em suas mãos ele repousou.

Ele me fez sentir estrelas em meus lábios.
Nebulosas em meu corpo.

E sem querer ele roubou meus sonhos
E minha caixa de sódio.

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⏰ Última atualização: Apr 24 ⏰

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