Meu amor secreto (ANÍBAL MORENO)

A melhor visita do mundo!

Martina:
A noite passada foi maravilhosa. O jantar com o Aníbal rendeu muita coisa. Rimos demais, conversamos durante horas sobre muitas coisas, e isso resultou naquele homem sair do meu apartamento à 1 da manhã.

No dia seguinte acordei às 8 horas, já que não teria treino hoje, aproveitei para acordar um pouco mais tarde hoje. Mas esse acordo não foi atoa. Às 9 em ponto, ouvi batidas sem parar na minha porta.

Com o sono e a preguiça ainda me fazendo companhia, levantei igual a uma doida sonolenta da cama, e fui em passos largos até o banheiro para dar um jeito na minha cara, antes de olhar para outra.

Logo depois que lavei a minha cara e arrumei i meu cabelo, corri até a porta e logo olhei pelo olho mágico, para saber quem estava atrapalhando o meu sono da beleza. E para a minha surpresa, as visitas inesperadas eram os meus pais, minha cunhada e as minha sobrinhas gêmeas, a pilar e a Victória, filhas do Martin, meu falecido irmão.

Naquele momento eu fiquei assustada, pois eles nem me avisaram que veriam, e isso é uma coisa que eu, sinceramente, não gosto. Se vier me visitar, tem que me avisar com um dia de antecedência. Principalmente se for alguém da minha família. Mas às vezes esqueço que a minha família é teimosa e adora fazer ao contrário das palavras que eu falo.

Mas sem enrolação, ajeitei o meu cabelo que estava tudo bagunçado por eu me mexer demais durante o sono, e seguida já fui colocando a mão na maçaneta da porta, para enfim abrir a porta e ver o rosto dos meus familiares.

— filha!. Isso foi a primeira coisa que a minha mãe, a dona Elisa Perez, disse, ao me ver.

Sem ter a mínima chance de responder a sua saudação um pouco exagerada, recebi um abraço surpresa, super apertado por sinal.

— também é ótimo ver a senhora, mamá. Respondo com um pouco por estar sendo esmagada pelos braços da minha coroa.

Depois de alguns segundos, finalmente ela me largou.

— aí filha, desculpe, estava com muita saudade da minha menina linda. Ela pede perdão enquanto passava as suas duas mãos com carinho nos meus braços.

— tá tudo bem, mamá. Tento tranquilizar ela. - só não me aperta tanto assim na próxima vez, tá bom. Peço, e ela logo mexe a cabeça positivamente, concordando comigo.

Bom, depois de ter recebido a minha mãe, foi a vez do meu velho, senhor Juan Manuel, o qual todos que me conhecem, cismam a falar que eu sou a réplica exata dele, só que feminina.

— oi papá. Saúdo o senhor de cabelos grisalhos, que ao me ver caminhando em sua direção para um abraço.

— olá mi amor. Ele me recebe todo carinhoso no seus braços.

Que saudade eu já estava do abraço do meu querido pai.

Após o abraço no coroa, parti para a minha cunhada, a Catherine, e as minhas princesas chicletes.

— tia naná!. Elas me recebem dos braços abertos do colo da mãe.

Pilar e Victoria têm 3 anos e meio de idade. Elas são, sem dúvida alguma, as melhores coisas que aconteceram na minha vida. Quando a Catherine me contou que eu seria promovida a tia e a tia em dose dupla, meu coração entrou em festa no meu peito. Quando elas nasceram, a duplinha terrorista vieram a cópia exata do meu falecido irmão, a propósito estava vivo na época. Depois que o Martin morreu, de alguma forma, mesmo doendo, eu me senti confirmada, que mesmo ele não estando mais aqui comigo, eu tenho as versões femininas dele para me sentir menos de luto.

— minhas princesas!. Abro os braços para recebê-las dessa nos meus braços.

O abraço apertado delas é exatamente como o meu irmão me abraçava quando ficava muito tempo longe de mim.