Capitulo 7

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POV's Sarah

Sarah sem pensar duas vezes, ela pegou o endereço do hospital, e foi para lá. Ao chegar no hospital, Sarah sentiu uma mistura de ansiedade e preocupação. Ela estava determinada a estar ao lado de Juliette, mesmo que fosse apenas para dar um abraço e conforto a ela..

Após algumas perguntas na recepção, Sarah finalmente conseguiu o número do quarto de Juliette. Ela subiu as escadas apressadamente, sentindo o coração acelerado. Chegando ao quarto, ela viu Juliette deitada na cama, com os olhos fechados e uma expressão serena no rosto com alguns machucados. Sarah ficou paralisada por um momento, observando a amiga. Ela caminhou lentamente até a cama, segurou a mão de Juliette e sussurrou palavras de conforto em seu ouvido. Lágrimas escorriam pelo rosto de Sarah, enquanto ela sentia o peso da situação.

Ela permaneceu ao lado de Juliette, esperando por algum sinal de melhora. A cena era angustiante, ver sua julie tão vulnerável e frágil... Sarah prometeu a si mesma que estaria ali, incondicionalmente, para apoiar e cuidar de Juliette durante todo o processo de recuperação.

(...)

P.O.V SARAH

Semanas se passaram desde o terrível acidente de Juliette. Eu não consegui deixar o hospital por um segundo sequer. Eu estava determinada a cuidar dela até que ela acordasse. Eu me sentia culpada, Se ao menos eu tivesse conseguido evitar o acidente... Todos os dias, eu ia ao hospital bem cedo e só saía tarde da noite. Eu conversava com os médicos.

Eu segurava a mão dela e falava sobre tudo que acontecia lá fora, na esperança de que ela pudesse ouvir e se sentir segura. Os dias pareciam intermináveis. Ver Juliette assim, tão vulnerável e frágil, partia meu coração em pedaços. Ela sempre foi tão forte, tão determinada, e agora estava ali, deitada naquela cama de hospital, sem responder a nada. Eu sentia um aperto no peito toda vez que olhava para ela e via seus olhos fechados, sem sinal de que iriam se abrir novamente. Eu me culpava por não poder fazer nada além de esperar. Mas apesar da angústia que me consumia, eu não desistiria dela. Eu sabia que Juliette era forre e que ela tinha uma vontade incrível de viver. Eu acreditava que ela iria acordar e que tudo iria ficar bem. Eu me agarrei a essa esperança como se fosse a única coisa que me mantinha firme.

As semanas desde o acidente de Juliette. Eu ainda estava lá, no hospital, ao lado dela. Mas as notícias que os médicos nos deram não eram nada "animadoras" Eles disseram que o estado de Juliette era um pouco grave e que seria mais complicado do que imaginávamos ela acordar. Eu me sentia perdida, confusa e desesperançosa. Ver Juliette naquela cama de hospital, me partia o coração. Eu não sabia como lidar com a ideia de que ela poderia não acordar, de que poderíamos nunca mais voltar a conversar, a rir juntas. Eu passava os dias olhando para ela, segurando sua mão, rezando para que ela acordasse logo. Eu conversava com ela, contava piadas, na esperança de que ela pudesse nos ouvir e sentir a nossa presença ao seu lado...

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As semanas se arrastavam lentamente, cada dia parecia mais sombrio e desesperador do que o anterior. Eu me agarrava a qualquer sinal de melhora, por menor que fosse, mas a realidade era cruel e insistia em nos mostrar que o caminho para a recuperação de Juliette seria longo e difícil. Os médicos nos diziam que era uma questão de tempo, que era preciso ter paciência e esperança. Mas como ter esperança quando tudo ao nosso redor parecia desmoronar?? Como continuar sorrindo quando o futuro parecia tão incerto??Eu sentia um vazio dentro de mim, uma angústia que não me abandonava. Eu não conseguia imaginar minha vida sem Juliette ao meu lado.. E a ideia de perdê-la era insuportável.

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Dias e dias se passaram e nada mudava. Juliette continuava lá, de olhos fechados, sem sinal de que iria acordar tão cedo. Eu me sentia impotente, incapaz de fazer algo além de esperar. Eu me perguntava se algum dia ela voltaria para mim, se algum dia eu voltaria a ouvir sua risada contagiante, seus conselhos sábios, suas palavras. Eu me agarrei à esperança frágil de que um dia ela acordaria. De que um dia ela abriria os olhos e me olharia, com aquele brilho característico que sempre iluminava seu rosto. Eu rezava todas as noites, pedindo a Deus que a trouxesse de volta para mim.. E mesmo que a situação parecesse cada vez mais desesperadora, eu sabia que não desistiria dela. Eu estaria ao seu lado, aguardando o dia em que ela acordaria e voltaria para nós. Mesmo que esse dia parecesse estar tão distante, eu não perderia a esperança. Porque se há uma coisa que aprendi nessa jornada é que o amor é capaz de ultrapassar qualquer obstáculo. E eu amava Juliette mais do que tudo nesse mundo. Eu a esperaria pelo tempo que fosse necessário. Porque eu sabia, no fundo do meu coração, que um dia ela acordaria e que tudo ficaria bem novamente.

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Entre o passado e o presente! - sariette Where stories live. Discover now