22| Vincent

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Dias atuais

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Dias atuais. 

   — Merda. - Fecho os olhos e encosto minha testa contra a porta do apartamento de Cecilia. — Cecilia, abra a porta.

  Nada. Mas que porra! Hesito por mais alguns segundos antes de dar meia volta, desistindo por hoje.

  — Você está saindo com alguém? - Paro. A voz baixa e receosa vindo do outro lado da porta, faz meus passos cessarem. Mas é a pergunta que faz meu sangue gelar e pegar fogo ao mesmo tempo.

   — Não. - "graças a você", quis acrescentar.  — Abra a porta, Cecilia. - Tento uma última vez. 

   Para minha surpresa, ouço o barulho da fechadura abrindo, um clique e então a maçaneta gira. Segundos depois a porta se abre e eu a vejo. Os cabelos loiros, os olhos azuis que parecem brilhar, as sardas salpicando o nariz arrebitado e então meus olhos vão para os lábios. Cecilia Carter tem a porra dos lábios mais bonitos que já vi na vida e eu nunca os provei.

    — No que está pensando? - Ceci pergunta, a voz dela saindo quase como um sussurro. 

    — Que eu fui o maior idiota do mundo por nunca ter te beijado. - Levo minhas mãos até o maxilar fino e delicado dela.  — E que estou corrigindo essa merda hoje. - Então eu a beijo. 

   Seus belos lábios carnudos e rosados, lábios que fariam um santo pecar sem nem pensar em pedir perdão. Cecilia é pega de surpresa e demora para reagir,  levo minha mão até a nuca dela, prendendo meus dedos em seus cabelos e os puxando, fazendo com que ela arfe. Aproveito a brecha e invado sua boca com minha língua, uso meu pé para fechar a porta e, um segundo depois, estou pressionando Cecilia contra ela. Cecilia finalmente se rende, ela leva uma mão até minha nuca e repete o gesto que eu fiz, puxando meu cabelo com força, mordo seu lábio inferior como uma resposta punitiva mas ela solta um pequeno gemido, o som afetando diretamente meu pau, que começa a ficar desconfortável em minha calça. 

    — Vince... - Ela sussura, meio implorando, meio gemendo. 

    — Vem aqui, Ceci. - Passo minhas mãos pela cintura dela e continuo descendo, passando pela bunda gostosa e durinha, não resisto e dou um leve aperto nela antes de me encaixar no meio de suas  pernas, cada mão em uma coxa. Cecilia entende o que eu quero e, em um impulso, se ergue para meu colo. Suas pernas se enroscam nas minhas costas e, em um impulso, fricciono meu pau duro contra a boceta coberta pelo jeans.   — Você vai ser minha perdição. - Digo, mal conseguindo controlar meu fôlego e não dando um foda-se para isso quando volto a beijá-la. 

   Ando com ela em meu colo, apenas a luz amarelada do corredor me guiando então vejo o sofá, eu a deito gentilmente contra o sofá, uma perna minha separando as pernas dela, vou desacelerando o beijo em seus lábios, minha boca descendo pelo seu maxilar, desço mais um pouco, deixando um beijo lento e forte em seu pescoço, marcando-a como minha. Minhas mãos sobem por debaixo da sua camisa, sinto a pele macia em meus dedos e, quando estou prestes a erguer a blusa dela, Cecilia parece voltar a si. 

CRAWLING BACK TO YOUWhere stories live. Discover now