- Allyssa Monroe, uma recém adulta encarando seus desafios. Desde que se conhece por gente mora na parte pogue da ilha "Outer Banks", onde morou e cresceu ao lado de sua mãe e de seu irmão.
Seu ódio pelo lado Kook da ilha acaba ao conhecer um garot...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Por incrível que pareça, eu havia acordado cedo nesta manhã. Ryo me chamou para conhecer sua família, que estava vindo da cidade de Nova York.
— Não acho que seja uma boa ideia eu me encontrar com eles. — Eu disse enquanto observava Kiara se arrumar em seu quarto.
— Por que não? — A cacheada terminava de arrumar seu cabelo.
— Eu achava que não tínhamos nada. — Eu disse.
— Não tinham nada? — Ela me olhou um pouco incrédula. — Vocês agem como se namorassem Allyssa, e se vocês não tem nada, não dê esse tipo de esperança a ele.
Mais um problema no qual eu mesma tinha me enfiado.
— Mas ele já disse a família dele sobre nós, eu nem ao menos tenho uma família para apresentá-lo. — Eu soltei uma risada nasal.
— É bom que você seja sincera. — Kiara disse. — Não finja ter vergonha ou medo de falar algo quando você é a pessoa mais sem vergonha que eu conheço. — Ela ironizou.
— Onde anda JJ? — Eu perguntei para fugir daquele assunto.
— Não vi. — Ela foi curta.
— Aconteceu algo? — Eu perguntei e ela negou com a cabeça. Eu não dei muita importância, se tivesse acontecido algo entre os dois é melhor que se resolvam sozinhos, afinal, eu não sou uma boa pessoa pra dar conselhos sobre uma relação. — Acho que vou resolver isso de uma vez. — Eu contornei o silêncio e me levantei. — Espero que você e o JJ estejam bem, te amo. — Me levantei, deixei um beijo em sua bochecha e sai de seu dormitório.
Os corredores estavam cheios, a faculdade estava movimentada logo de manhã.
— Ei — Senti uma mão envolver meus braços e me virarem. Era Ryo.
— Oi. — Eu engoli seco. — Oi, Ryo. — Coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha.
— Está tudo bem? — Ele perguntou e logo segurou minhas mãos. Eu o puxei para o canto mais vazio do local.
— Ryo, eu não sou a melhor pessoa pra você. — Eu suspirei. — Você tem uma família na qual quer me apresentar, eu não consigo te proporcionar isso e seria babaquice da minha parte continuar com você sabendo que não consigo te dar um porcento sequer. — Eu finalmente tive coragem de olhar em seus olhos.
— Ok. — Ryo sumiu diante da multidão, se ele está com raiva ou triste eu já não sei.
Calafrios estavam se espalhando sob meu corpo, o que é estranho, não tem um sinal de vento gelado ou algo que possa me causar isso.
Ao chegar no meu quarto, que por sinal estava quase vazio. Ignorei o vazio do quarto, só queria refletir no quão estúpida e imatura eu posso ser.
Por um tempo cheguei a cair na imensidão de pensamentos, acabei adormecendo e acordando com o silêncio da noite.
