🍁CAPÍTULO 58🍁

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🍁Louis

Em meio a uma tarde em que meu alfa estava ocupado com seus afazeres de Imperador eu me achei no interesse de visitar a Capital e saber como ela era vista de quem mais habitava ela, gente sem condições financeiras. Por isso eu usei meus feitiços para enganar facilmente os guardas com um clone meu enquanto eu ando por entre as vilas e ruelas da Capital.

Em um certo ponto da feira eu me ponho a olhar para um rapaz que faz vasos como um dia eu fiz e sobrevivi disso, olhar a roda girar e o vaso se forma me lembra de que a roda da vida gira e nós escolhemos como vamos ser, um vaso robusto ou despedaçado. É claro que as vezes a gente vai e quebra, mas sempre há um oleiro que persevera e nos molda de novo e de novo.

Com esse sentimento de muita reflexão eu passo a deixar algumas moedas de ouro na tenda do Senhor, saio para um outro lugar, no exato momento em que passam um bando de adolescentes jogando bola e eles quase me derrubam, quase não, eles me derrubam e eu fico ali olhando para os meninos, como eu queria jogar bola um dia com os meus filhotes, alegres e cheio de vida, passo a mão em minha barriguinha que crescia mais e mais.

Quando ergo os olhos eu vejo que ao Norte uma grande construção que estava sendo reforma, passo a andar vagarosamente até o local e quando chego mais perto vejo a magestade daquele lugar... era um enorme Catedral. Ela estava cheia de guindastes que levavam milhares de blocos de pedra, sua altura era tamanha que os trabalhadores eram quase que formigas se olhadas de baixo.

Seguindo para dentro do local eu vejo algumas pessoas vestidas de roupas bem simples, elas tinham um símbolo peculiar em seus braço, era uma roda que circulava todos o braço, fixo os olhos em uma grande galeria onde várias estátuas de mármore eram erguidas e limpas como se aquilo fosse um sonho doce e encantado.

Bonito, não é? Ouço uma voz atrás de mim, olho para ver um senhor de mais idade, ele usava as roupas iguais as de um plebeu, mas em seu dedo havia um anel dourado e com uma pedra vermelha agregada.

Sim, majestoso. O que é esse lugar? Eu pergunto ao homem com muita calma, aquele lugar me trazia acalento, paz e uma luz que me fazia me sentir em casa.

É um templo dedicado ao deus Eros. Ele é mais antigo que os palácios e quaisquer construções da Capital, na verdade a Capital só existe por conta desse lugar. O senhor falou subindo as escadas e eu o segui como um bom curioso, aquele era o lugar que eu ficaria fascinado eu tenho certeza.

Hum, eu sou do norte, cheguei faz poucos dias, espero que não tenha problemas eu poder ver o lugar e aprender sua sabedoria. Eu falei com muita vergonha.

É bem vindo na casa de meu pai, jovem! Todos são recebidos com amor, assim como nosso pai um dia nos recebeu. Ele disse me dando uma bom porção de pão e eu comi o seguindo por entre as escadarias.

Obrigado, sou grato por isso! Eu falei.

Estamos fazendo uma grande reforma, desde a grande rebelião este lugar ficou esquecido por anos e anos, muitas coisas foram destruídas e roubadas, mas recentemente o Imperador Magnus nos deu permissão para revitalizar o local, digamos que ele não seja um grande admirador da nossa fé... Ele falou com um tom de crítica.

Por que, o que ele tem contra? Eu perguntei a ele que me guiou até uma explanada e apontou para um lugar.

Ele não gosta de quem pratica magia ou canaliza, manda matar quem o faz, vivemos aqui clandestinamente e estamos prontos para morrer por nossa fé! Ele disse e eu tremi todo.

Então por que está me dizendo isso. Falei.

Por que você é um de nós, seus olhos não negam, nem a sua aura. Ele falou tocando o vento que nos rodeava, ele era um mago, fiquei ali por um bom tempo conversando e aprendendo a sabedoria antiga, aquele lugar seria meu esconderijo, minha casa e eu iria fazer de tudo para proteger aquele lugar de toda sorte de tirania.

Continua...

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY CONCLUIDO)Where stories live. Discover now