3. Obedience pt. 1

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Meu pai era dono de uma empresa de sorvetes. E eu herdei essa multimilionária quando ele decidiu se aposentar. Nossos sorvetes tinham qualidade, e mesmo as fábricas sendo automatizadas sempre havia um toque de amor. Além disso, fazíamos o que a sociedade precisava, tínhamos sorvetes tradicionais como também sorvetes dietéticos para alérgicos ou obcecados com alimentação saudável, tínhamos sorvetes naturais apenas com ingredientes frescos e sem tóxicos, além de sorvetes mais industrializados e com sabor artificial.

Ser herdeira me dava muitos privilégios que eu nunca abriria mão e eu gostava disso afinal minha mais recente aquisição demandava isso, uma simples bolsinha da Chanel de 4 mil dólares. Mas eu sabia que dinheiro não era tudo e que mesmo tendo nascido em berço de ouro eu deveria fazer algo bom para o mundo.

Minha mãe era pobre antes de conseguir fazer faculdade e ganhar um bom dinheiro como enfermeira. Daí ela conheceu meu pai e virou esposa troféu, apenas cuidando da casa e de mim. Ela me ensinou a ter valores, princípios, me ensinou a ter caráter. Mas de vez em quando eu gostava sim de abusar um pouco do poder.

Meus funcionários tinham que ser os mais qualificados, precisavam estar sempre bem vestidos e arrumados, pontualidade era essencial e eu não admitia erros. Não temos tempo para erros quando estamos no comando de uma multimilionária que é referência mundial.

Não vou mentir que achava engraçado quando tinham medo de mim. Eu não era uma pessoa ruim, apenas tinha pulso firme para tratar meus funcionários como funcionários. Somos uma grande família que comanda essa empresa, mas mesmo assim continuávamos apenas como funcionários e empregadora. Não é porque eu os amava e tinha gratidão que eu precisava ser mole com eles.

Havia apenas uma pessoa em toda essa empresa, de todos os departamentos e setores, de todos os 4 andares do prédio, de todas as fábricas e galpões e todas as franquias do mundo que administrávamos, que não me irritava nunca e sempre me deixava satisfeita. Essa última parte... literalmente!

O meu secretário. Senhor Park Jimin.

Quando o currículo dele chegou na minha mesa eu confesso que me impressionei. Apenas 2 anos mais novo que eu, terminando uma graduação em Relações Internacionais, fluente em inglês e japonês, dirigia, entendia muito bem de tecnologia e gestão devido a vários cursos, além de já ter feito trabalho voluntário. Era perfeito!

Após 1 ano da sua contratação, um dia me peguei cochilando perto do fim do expediente. Na verdade já haviam passado horas desde o fim do expediente, as 18:00, e eu havia dormido enquanto revisava relatórios. Estava muito cansada, afinal eram quase 20:30 quando o senhor Park tocou meu ombro e eu dei um pulo de susto. Ele sorriu e seus olhos quase se fecharam. Eu perguntei que horas eram e ele disse exatamente 20:30. Perguntei porque ele ainda estava ali e ele disse que sempre esperava eu ir embora antes para garantir que não precisaria de nada.

Por alguma razão, seu cabelo loiro estava lindo naquele dia, seu sorriso era muito bonito e a camisa social que usava caía muito bem em seu corpo. Instantaneamente me senti confusa.

_ Quer que eu te leve para casa, senhorita?_ Ele perguntou. Arrumei a mesa e tirei os óculos do rosto, colocando meus saltos de volta no pé, depois de procurá-los embaixo da mesa por 30 segundos.

_ Você deve estar cansado também, senhor Park, pode ir_ Eu disse a ele. Jimin sorriu.

_ Não tem problema, senhorita, se quiser uma carona eu te levo, se não eu chamo seu motorista agora mesmo e te acompanho até ele chegar_ Foi o que ele me disse.

E quando abri a porta do carro de Jimin para poder sair e entrar na minha casa, já com a chave na mão, o casaco pendurado no braço junto a minha bolsa, me virei para agradecer e senti algo estranho no baixo ventre. Encurtando a história, amanheci completamente nua, fraca, com algumas marcas roxas nos meus seios e coxas e abraçada com o meu secretário.

JIMIN ONESHOTS (PARK JIMIN FANFICS)Where stories live. Discover now