012 -𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐄𝐒 🥀

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CAPÍTULO TRÊS

LUKA D'ACRY

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Quem é Luka D'Acry ? Apenas um garoto traumatizado.
Eu me chamo Luka, e sobre sobrenome... Minha família nunca quis me conceder o deles.
Então eu criei o meu próprio.
D'Acry significa fortaleza, ou alguém que observa as coisas bem antes de fazer algo.
Eu diria que sou o mais fechado do grupo, não sou de falar ou participar de festas, nem mesmo aniversários. Pra dizer a verdade, acho que é porque meus "pais" nunca comemoraram o meu...
Bom, você quer saber do meu passado, não é ? Então vamos lá...
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25 de novembro de 2000.

"Homens.
A razão dos problemas e pecados
Qual exemplo é pra seguinte geração?
Sua confiança são suas pedras e aliados?
Seus problemas se resolvem com mais sangue no chão, né?
Eles que bebem e erram na criação, né?
Eles torturam, fazem sua mente prisão, né?
Eles te fazem nunca mais ver a luz do sol
É triste ver essa ganância jogada na escuridão..."

Eram 21:00 da noite, eles estavam beb@dos, e eu era apenas uma criança...
Meus pais sempre deveram Deus e o mundo em quesito de dinheiro, e eu sempre paguei por essas dividas, psicologicamente e fisicamente.
Acho que nunca fui amado devidamente, eu nunca senti os braços de alguém em volta de mim, nunca senti o calor das palavras:

"Eu tenho orgulho de você!"

"Eu te amo!"

Não, eu nunca soube o que é isso.
Eu apanh@va, era surrado, espanc@do todos os dias.
Se um dia eu fui amado, nunca me disseram.
Meus pais deviam horrores, dos pés a cabeça vestiam roupas roubadas. Mas me vestir que era bom, nada. Eu usava roupas de alguns amigos caridosos e vizinhos que me ajudavam.
Porém, nem tudo são flores. Melhor dizendo, nunca foi.
Um dia, eles saíram pra beber, me levaram junto, pois os vizinhos haviam ligado para a polícia da última vez que me deixaram sozinho.
Nem ligaram para minha existência, apenas fingiram que eu não estava ali.
Não foi ruim, pelo menos eu não fiquei sem comer como nas últimas semanas.
Tudo parecia perfeito pra mim, mesmo que não estivesse, eu estava saindo com a "minha família" e nada mais importava.
Bêbados. Estavam caindo pelas ruas, literalmente.
Eu sentia nojo, de tudo, de mim e deles.
Estavamos - Finalmente. - voltando pra casa, porém não estávamos sozinhos...

- Ei, vocês dois aí! - A estridente voz de um homem ecoou pelo beco escuro qual estavam.
- Ah ? Quem são... - A mulher cambaleia, caindo e rindo logo depois. - Ui! Haha, quem são vocês ?

Eu em escondia atrás de uma late de lixo, apenas vendo a cena acontecer.
Doce criança, doce trauma...

- Vocês devem a gente! 5.000.000 de dólares! Vão nos pagar quando ?! - O cara se aproximou fazendo "meu pai" rir.
- O que ? Eu não me lembro disso não... - Outro homem maior surgiu das sombras.
- Não se lembra, Dominic ?... - Ele pareceu se assustar, e "minha mãe" assustou-se junto.
- Senhor Winter! Mil perdões, é... Não temos dinheiro aind-
- Não tem, Como compram o whisky mais caro do bar então ? - O homem aproximava-se cada vez mais, me fazendo prestar mais atenção.
- É que... - "Meu pai" não teve resposta.
- Rapazes, tirem o garoto daqui. - Dois homens vieram até mim.

Pensei que eu meu esconderijo era bom, mas não foi. Os homens me acharam e me pegaram pelos braços, me jogando pra fora do beco.
Eu me debati, e tentei voltar, mas em troca da minha coragem ganhei um tiro no braço...
Passou de raspão, mas mesmo assim sangrou, ardeu e doeu muito.
Eu era só uma criança, não sabia o que estava acontecendo, mas pelos gritos de agonia, sofrimento e tiros, eu soube que nunca mais os veria.


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𝐒𝐎𝐁𝐑𝐄𝐕𝐈𝐕𝐄𝐍𝐓𝐄𝐒 -𝐂𝐀𝐒𝐒𝐈𝐀𝐍𝐄 𝐅𝐄𝐑𝐑𝐄𝐈𝐑𝐀 (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now