Uma nova chance de amar

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Simone
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O dia começou longo pra mim, ajudei minha mãe nas coisas da fazenda, fui na cidade, voltei, dei banho na Celeste e resolvi questões financeiras da empresa.

Agora estou em meu mais novo escritório, que mandei fazer justamente para essas reuniões e para caso eu queira ficar um pouco sozinha.

Estou em uma reunião nesse exato momento com 3 dos meus investidores que trabalham comigo à anos, estamos negociando a compra de dois gados + uma parte das minhas terras lá no Rio Grande do Norte, que vai valer em torno de 50 mil reais.

_Bom, essa reunião se encerra por aqui_levanto.

_Fizemos um bom acordo, Simone_dou um aperto de mão em concordância.

_Com certeza_vou até a porta do escritório e a abro.

Já estava na hora do almoço, sinto o cheiro da comida da porta.

_Não querem ficar para almoçar?_ofereço.

_Temos que resolver outras coisas ainda, mas muito obrigada pela gentileza_sorrio.

Deixo eles até a porta e mando que um dos meus capatazes os levem até a saída da fazenda. Me viro para ir até a cozinha e encontro Soraya conversando com minha mãe e Maria.

_Oi Soraya, o que faz aqui?_ela então me olha.

_Oi Simone, podemos conversar um instante?_assinto e a levo para meu escritório.

_Nossa, que lugar lindo, é bem a sua cara mesmo essa coloração_fala admirada.

Meu escritório é composta pelas cores neutras, tinha uma enorme vidraça que me dava a vista para a fazenda, era espaçosa, tinha um enorme painel branco com prateleiras de vidros, que em cima delas tinha livros bem organizados, dois quadros de pintores super famosos aqui em minha cidade, um quadro meu e um quadro meu e da minha mãe. Um sofá preto e mais do lado da minha mesa tem um frigobar, e uma mesinha que tem em cima uma cafeteira elétrica e uma vasilha de biscoitos e doces.

_Mandei que fizesse especialmente para mim, mas me diz, o que está fazendo aqui?_me sento e peço para que ela se sente.

_Licença dona Simone_Maria aparece na porta.

_Diga Maria_falo.

_Vim avisar que o almoço já está pronto, já posso servir?_ela pergunta.

_Me dê 5 minutos e você serve o almoço, ok?_ela assinte e saí.

_Então?_a olho.

_Ah, eu vim te agradecer pessoalmente pelas flores, são lindas, e muito cheirosas_a olho sem entender.

_De que flores você está falando, Soraya?_ela sorri.

_Ah Simone, vai bem dizer que não foi você que deixou um buquê de rosas e um bilhete na minha casa hoje cedo?_a olho mais confusa ainda.

_Não soraya, não foi eu, eu passei essa manhã inteira ocupada, não tinha como eu ter tempo de mandar flores até sua casa_agora quem me olha confusa é ela.

_Se não foi você, quem foi então?_ela parece pensar.

_O que dizia naquele bilhete?_pergunto.

Sinto uma leve pontada de ciúmes, quem será que deu esse buquê pra ela?

_Era um poema, eu o trouxe comigo_ela tira de seu bolso um bilhete vermelho.

O abro e vejo que tem um poema escrito..

" Não desista de mim,
sei que posso te fazer sorrir.
A tristeza é muito grande,
mas se desistir, sempre estaremos longe.