Prólogo

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4 anos antes...

Cada ser humano no mundo tem um medo, aquele medo que o impede de fazer as coisas que mais gosta, ou aquele que acha que nunca vai superar. Para Louis seu maior medo era aquele que ele devia mais amar, mas como amar uma pessoa que podia ser considerada um monstro? Como Louis podia superar seu medo, sendo que quem o causava era seu próprio pai?

- Vamos Louis, eu não estou com paciência hoje. Apareça! - Gritou o homem andando pelos corredores da enorme casa.

Louis como o de costume se escondeu dentro do enorme armário que tinha no banheiro, já era rotina para o menor se esconder quando seu pai estava em casa e sua mãe não. A única coisa que Louis mais temia no momento era ser achado, ele nunca sabia o que o mais velho seria capaz de fazer.

Quando Louis completou 17 anos finalmente disse a sua mãe sua orientação sexual, claro que o garoto não sabia que seu pai ouvia tudo. No começo o homem pareceu não se importa muito, mas com o tempo ele foi adquirindo um comportamento estranho, não deixava Louis sair, não o deixava conversar com os amigos e muito menos com aqueles que eram garotos. Depois de dois meses da descoberta o homem passou a agredir o filho com palavras sem motivos, Louis no começo não se importou muito, já esperava aquele tipo de comportamento e até pensou que era por causa de ser filho único e dar esse desgosto ao pai em ter uma opção sexual diferente de todos os homens.

Mas o que Louis não esperava era que as coisas iriam ficarem piores, ele nunca imaginou que seu próprio pai iria levantar a mão pra ele sem motivos, era isso, o menor sofria das mais diversas agressões e um dia sua mãe pegou o marido batendo nele. Claro que foi um escândalo só e quando a mulher perguntou qual foi o motivo da agressão, o marido apenas respondeu.

"Ele fez por merecer, se quer ser gay já tem que saber como vai ser tratado".

Depois disso a mulher nunca deixava o filho sozinho com o homem, mas é claro que as vezes as coisas davam errado e com isso Louis estava em casa e tinha esquecido completamente que seu pai também estaria.

- Apareça, eu não vou te machucar. - Ouviu a voz grave do homem se aproximar de seu quarto, sentiu todo seu corpo congelar já estava cansado das constantes agressões do homem e de como tinha medo dele.

Louis se agachou no armário tentando se esconder atrás de algumas toalhas, levou as mãos a boca sentindo seu coração bater cada vez mais rápido. A casa ficou em silêncio, ele já não ouvia nenhum passo, até que viu pelas aberturas pequenas da porta a sombra de seu pai, estremeceu e rezou todos os tipos de reza para que o homem não o achasse.

Viu o homem se distanciar e sem querer soltou um suspiro aliviado, o que realmente não deveria ter feito. A porta do armário foi aberta com força e de lá, Louis foi tirado sendo puxado pelos cabelos enquanto gritava de dor.

- Por f-favor, não m-me machuque. - Suplicou já sentindo suas bochechas molharem.

O aperto em seu cabelo ficou mais forte fazendo grunhidos altos de dor sair por sua boca, sentiu uma mão tampar sua boca e a que estava em seus cabelos foram para o pescoço o impedindo de respirar.

- Quantas vezes eu já falei pra não se esconder de mim? - O homem gritou em seu ouvido apertando com mais força seu pescoço. - Eu juro que tento Louis, eu tento ser um pai bom pra você e olha só o que você faz, se esconde de mim! - Louis dava ânsias de vômito por dois motivos, 1°: por estar sendo enforcado e 2°: por sentir as mãos daquele monstro em seu corpo. - Sua mãe não está aqui para protege-lo, e sabe o que você merece ? - Perguntou jogando o corpo pequeno do garoto na cama.

Louis rapidamente se sentou abraçando os próprios joelhos, sentia várias lagrimas descer por seu rosto e olhava para o chão, nunca encarando o homem a sua frente.

- Olha pra mim quando eu estiver falando com você! - Gritou para Louis que o encarou com medo. - Agora tira a roupa. - Ordenou.

- N-não. - Louis disse baixinho tentando não desviar o olhar.

Seu pai o olhou sorrindo debochado puxou os pés de Louis e quando esse estava ao seu alcance deu-lhe um tapa na cara. Louis imediatamente sentiu o gosto de sangue em sua boca, fechou os olhos com força esperando o que mais tinha por vim mas não veio nada.

As próximas coisas que aconteceram foram rápidas demais para o garoto raciocinar, em um minuto ouvia o grito de sua mãe e o barulho de osso quebrando, depois ouviu a porta do quarto sendo quebrada e vários homens envolta de seu pai. Enquanto isso Louis continuava paralisado na cama encarando o teto, sua vontade era de olhar o que estava acontecendo mas seu corpo não o obedecia e depois disso a única coisa que se lembra é de sua tia chorando e vários polícias em sua volta fazendo perguntas.

(.....)

HI PESSOAS..

Fic nova uhul, "mas kamila cade segunda temporada de clouds?".. Vai ter depois dessa.

Enfim quero explicar umas coisas sobre essa fic.

Não tem estupro.

Não tem humilhação.

Não vai ser uma fic cheia de smut (sorry not sorry).

Tem agressão fisica ( lembranças).

Mais ou menos, Louis é um garoto com alguns medos e não suporta ser tocado, apesar de não parece ele sofre em silêncio todos os dias pelas lembranças que ninguém consegue tirar dele.. E Harry, bom, Harry quer se amigo do baixinho de olhos azuis e ajudar ele.

Enfim espero que gostem

(PS: coloquei duas capas pq não sei qual coloco, me ajudem ): )

Will You Still Love Me Tomorrow? (L.S)Onde histórias criam vida. Descubra agora