CAPÍTULO 01

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( Desculpe qualquer erro)

AUTORA.

A vida é algo incerto, tudo pode mudar. Todos podem mudar, a única certeza que nós temos é que nada nela é constante. A felicidade, o amor, a paz... nada nela é para sempre.

Bem, mas quando se é criança não pensamos nisso. Apenas vivemos, somos felizes. Essa não é uma realidade de todos mas é um fato para grande parte das crianças, infelizmente muitos não conhecem o afeto, a compreensão quando criança.

Mas para uma jovem criança de cabelos loiros a vida era o mais leve possível, a felicidade era vivida todos os dias por Marilia. A menina não perdia a oportunidade de brincar, vivia correndo pelo quintal, tendo sol ou chuva. Marília apreciava a vida como deveria ser, com leveza

- Filha, vem comer! - Ruth grita da porta de casa, Marilia parou de correr e olhou para a mãe. - vem meu amor, já está na hora de entrar.

A criança com apenas quatro anos de idade sorri e vai correndo até a mãe, uma coisa que Marilia simplesmente amava fazer, era comer. Ela para em frente a mãe e sorri para ela esticando os braços.

- Você já não está grandinha pra ficar no colo, lila ? - a mulher questiona a filha a pegando nos braços. - minha menina já está crescida.

- Mas a lila gosta do colo da mamãe. - a loirinha fala enquanto olhava para a mãe. - a lila gosta.

- Certo... - Ruth se cala assim que vê um caminhão de mudança parar em frente a casa ao lado. - acho que temos novos vizinhos.

- A gente pode ir lá mamãe? - Marilia pede animada. - podemos?

- Claro meu amor, vamos sim. - Ruth beija a cabeça de Marilia indo para casa com a pequena. - que tal fazermos uma torta de frango e levar para os vizinhos novos?

- Sim, sim! - a pequena lila bate palmas. - vamos chamar a lulu pra ajudar.

- A Luísa está na casa dela, filha.

- Mas eu queria que ela ajudasse a gente mamãe.

- Certo, vou ligar para a mãe dela depois que almoçarmos. - Ruth leva a menina para a cozinha. - mas antes de qualquer coisa, lave bem essas mãos.

- Sim, senhora. - Marilia desce dos braços da mãe e vai até a pia subindo no banquinho que sua mãe sempre deixa ali.

Depois de lavar as mãos, ambas se sentam e começam a comer. Marilia nao perdeu tempo e logo terminou sua comida para pegar mais um pedaço de lasanha, seu prato preferido.

A loirinha era um pouco grande para a sua idade e tinha uma barriguinha redondinha, seu pai antes de falecer lhe chamava de pandinha, pois a garota era fofinha igual a um.

Ruth sorria para a filha enquanto a mesma degustava de seu almoço.

Já na residência a frente, uma mãe solteira se mudava junto com sua filha. Almira acabará de se separar pois seu ex marido lhe traiu diversas vezes, a mulher descobriu todas as traições e decidiu se separar deixando o homem na ruína Já que o mesmo era sustentado por ela.

Foram meses para ela estar finalmente livre de Marcos, esse que além de lhe trair, não quis manter contato com a filha. Almira agradecia por isso, ela não queria ver a filha sofrer ao lado do pai. O mesmo abdicou de suas responsabilidades de pai, assim fazendo Almira se mudar para poupar a pequena Maiara de uma decepção maior.

Marcos não era um pai carinhoso, muito menos presente. O mesmo olhava para Maiara com indiferença, amargura. Ele nunca quis ser pai, mas viu a gravidez acidental de Almira como um bom pretexto para ser bancado pela mesma.

L'Amour de ma vie Where stories live. Discover now