🍁CAPÍTULO 62🍁

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🍁Louis

O que foi que houve? Eu perguntei a Magnus que estava saindo do castelo junto de alguns homens, na verdade haviam pelo menos uma legião de soldados (5mil) saindo pelos portões em direção a uma parte da cidade.

Fique aqui, parece que houve uma explosão em uma parte da cidade, há muitos feridos e mortos... Ele falou andando em direção ao portão principal enquanto punha o seu cinturão.

Eu vou com você, posso ajudar... Eu disse indo junto a ele.

É melhor ficar aqui, Louis! Ele disse sem paciência, mas eu insisti.

Eu como seu parceiro tenho que ajudar, irei contigo! Eu falei.

Já lhe dei uma ordem, fiquei aqui! Ele gritou pela relação e eu parei no mesmo lugar, ele nunca gritou comigo... fiquei parado vendo ele partir em cima de um cavalo em direção onde uma grande cortina de fumaça se fazia presente. Olho para os lados e vejo alguns criados cochichando e trato logo de ir para ter com um deles.

O que houve? Eu disse ao menino jovem.

Parece que houve um ataque bruxo na sede dos comerciantes do porto, falam de alguns fiéis às trevas. Disse o menino e eu senti uma pontada de angústia, isso só poderia ser obra das trevas, para nos incriminar. Em completa desobediência a Magnus eu pego um cavalo e escondido passo escondido por um portão pouco vigiado da fortaleza.

Vamos menino, rápido! Eu disse ao cavalo que me entendendo passou a ir em alta velocidade por entre as ruas da Capital e logo eu vou sentindo o cheiro de fumaça que fazia uma grande cortina que tomava a área oeste da Capital. Quando me dou por mim já estou quase no epicentro da catástrofe e esse era o nome certo.

Haviam gritos e muito choro por todos os lados, pessoas com queimaduras e outras sendo levadas em macas, comércios e navios queimando como se fossem um papel cheio de álcool que haviam riscado fogo e loco os consumia. Desço do cavalo e logo amparo um senhor todo queimado que me pede ajuda e eu usando de misericórdia o dou para as enfermeiras que já estavam amparando os feridos.

Subo algumas escadas e tenho a dimensão do incêndio que consome muitas casas e comércios, com um encantamento eu comecei a direcionar a umidade do mar para os céus e quando senti as nuvens ficarem cheias as deixo cair com chuva e em alguns momentos ouço algumas pessoas comemorando, ninguém havia me visto fazer tal coisa e assim acreditavam ser obra do acaso.

Disse a você que não confesse, teimoso! Ouço Mangus dizer e ao me virar encontro o alfa todo cheio de cinzas e fuligem, estava sujo e suado, passo as mãos em seu rosto o vendo melhor.

Não é hora disso, vamos agir! Já está chovendo e em breve o fogo se apagará, tem muita gente ferida, mande os feridos para a Catedral de Eros, lá os magos irão os cuidar. Falei descendo as escadarias com ele no meu encalço.

Volte para o Castelo! Ele disse irritado, não o entendi, por que isso agora?

Não entendo, por que eu não posso ajudar! Eu perguntei.

Estão acusando os bruxos disso, tem farejadores por perto, vão lhe pegar se não for embora, vá! Ele disse me pegando pelo braço e me levando até uma esquadra de homens seus, olhei para ele e tudo que havia era tristeza...

Vou fazer o possível de lá, tome cuidado, por favor... Eu disse com medo do que viria pela frente.

Eu te amo... Ele disse antes de eu partir para a fortaleza.

Continua...

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY CONCLUIDO)Where stories live. Discover now